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A oitava edição do Festival Internacional de Cartoons Escolares, promovido pelo Agrupamento de Escolas Cândido Figueiredo, recebeu este ano 3.094 desenhos, um número abaixo dos 3.600 registados no ano passado. Apesar da diminuição no total de trabalhos a concurso, o número de vencedores aumentou. “São 33 vencedores esta edição”, revela o professor responsável pelo projeto, Ricardo Ferreira.
O festival conta com o apoio do Município de Tondela e da ACERT e mantém o seu cariz internacional, contando este ano com participantes de 70 países. “A Coreia do Norte nunca participou e a Austrália também nunca participou, há também uma grande adesão de países africanos”, refere Ricardo Ferreira.
O responsável acrescenta que “por exemplo, nós já tivemos a Palestina a concorrer, este ano não”. Já Israel marca presença com “trabalhos profissionais, porque isto é um concurso aberto a profissionais, escolas e alunos”.
O Irão volta a ser um dos países com maior presença. “Temos em todas as edições e é o Irão. O Irão é super nos cartoons. O Irão, a Turquia…”, disse o professor.
Em Portugal, também se regista uma descida no número de escolas participantes: “Este ano houve também uma diminuição, mas por volta de 15 escolas”, indica. Ainda assim, o festival continua a crescer em reconhecimento. “A nível do prémio, não é assim uma coisa de outro mundo. Mas sobretudo é o reconhecimento do festival a nível internacional”, afirma Ricardo Ferreira.
Este ano, o tema escolhido foi a saúde, uma decisão motivada pela realidade do país. “Os nossos alunos estão sensíveis a esse problema, sobretudo quando eles veem as notícias, veem as grávidas a fazerem partos nas ambulâncias, veem grandes filas de espera nos hospitais e decidimos então fazer esse tema”, explica.
A edição de 2025 conta com novas parcerias e o projeto foi alargado a outros níveis de ensino. “Este festival começa no Jardim de Infância, passa pelos ciclos todos do nosso agrupamento, vai ao Ensino Superior e acaba na Universidade Sénior de Tondela. Ou seja, corre isto tudo”, diz o responsável, enquanto sublinha a abrangência etária da iniciativa: “Podemos dizer que vai dos seis aos 90 e tal anos”. Sobre a participação dos mais velhos, Ricardo Ferreira garante que “aderiram com entusiasmo”.
Os desenhos vencedores vão estar expostos na Galeria da ACERT, com inauguração marcada para esta sexta-feira, 23 de maio, às 18h00, data em que também decorre a cerimónia de entrega de prémios. A exposição prolonga-se até 30 de maio de 2025.
A cerimónia de abertura vai contar com a presença de um cartoonista africano e de uma cartoonista brasileira.
O festival teve início em 2018 com apenas quatro alunos do Clube de Artes da Escola Secundária de Molelos. “A partir daí não parámos, fomos ganhando apoio, reconhecimento e já vamos para a 8.ª edição”, recorda Ricardo Ferreira.