No coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, há…
Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…
Seguimos caminho por Guimarães, berço de Portugal e guardiã de memórias antigas….
Domingo. A chuva voltou. Dia acolhedor para uma vida íntima, caseira, numa casa habitada por palavras de alegria, amor e serenidade. A chuva voltou. E talvez por acaso surpreendi-me hoje com uma tristeza calma e pensativa. A natureza acompanha-me no entanto nesta espécie de paz interior, que não é bem paz, mas não encontro outro termo mais preciso.
À vontade, aves da liberdade
nessa euforia de dia lavado.
E enquanto os homens se encolhem
sob o negro do guarda-chuva
bebei dessa água abençoada
que cai dos telhados do céu.
À vontade, aves plenas de riso
nesta alma de um novo dia,
no viço de um outro musgo
e na sílaba de um mais alto voo.
Vinte e quatro minutos para as nove da noite. Quero escrever. Não sei precisamente o quê. Escrever, escrever, escrever até encontrar-te, Fátima, até descobrir os caminhos que me poderão levar a ti. Onde estarás? A fazer o quê? Com quem? Que lugar ainda ocuparei dentro de ti? Era tudo tão fácil em Lisboa, contigo ao meu lado. Lembro os percursos dos jardins, os bancos e os cantos que já conhecíamos, a leveza da nossa alegria, quase sem falarmos de amor e de outras pieguices. Não carecíamos dessas palavras, porque as emoções cresciam dentro de nós, e tínhamos Deus, ou o élan da natureza, ou a força da nossa juventude do nosso lado. E recordo Almada. Seria fácil rimar a cidade com a minha amada. Mas ela rima por outros motivos, pela reminiscência de um verão de esplendor.
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
João Ferreira da Cruz
por
Joaquim Alexandre Rodrigues
por
Clara Gomes, pediatra no Hospital CUF Viseu
por
Ricardo Almeida Henriques