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Celebra-se esta segunda-feira (21 de março) o Dia Mundial da Árvore. Para assinalar a efeméride, serão realizadas ações de reflorestação. Os incêndios são um dos principais problemas que a fileira enfrenta na região de Viseu.
O presidente da CIM Viseu Dão Lafões não esconde a preocupação com a questão dos fogos. Fernando Ruas teme uma nova catástrofe como a que ocorreu em 2017. “O que me preocupa em relação à floresta é haver outra catástrofe como aquela que aconteceu no passado, mas acho que as pessoas estão mais sensibilizadas para esta questão”, diz.
O também presidente da Câmara de Viseu diz que há ainda muito a aprender em matéria de incêndios e que é preciso melhorar a questão da limpeza e da reflorestação.
“Fomos aprendendo. Foi uma catástrofe que deu para aprender um bocado, mas não aprendemos tudo. Neste momento, era preciso definir melhor quem devia ter a responsabilidade pela limpeza, que é uma coisa algo difusa, e também devíamos pensar bem quais os tipos de arborização que queremos”, disse.
Fernando Ruas referiu também que as populações e as autarquias estão agora mais sensibilizadas para a questão. “Nós temos gente que domina bem estas questões. A preocupação vai ser no sentido de reforçar as espécies que nos dizem muito e que sejam autóctones e também na utilização para algum turismo de natureza, o que é fundamental”, acrescentou.
Para vigiar as matas, a CIM Viseu Dão Lafões tem em andamento um projeto de videovigilância das matas. Ao todo, já estão em funcionamento 11 torres. Até ao verão, vão estar a vigiar as florestas as 17 câmaras previstas no projeto, revelou o secretário executivo da Comunidade Intermunicipal, Nuno Martinho.
“Contamos, o mais tardar em junho e julho, ter a instalação das 17 torres no nosso território. Apenas faltam seis por instalar e que também se vão revelar como um instrumento importante no sistema de apoio à decisão e deteção. Temos também instalada a sala de controlo remoto, quer na GNR quer no CDOS, e vamos fazer a instalação dos centros de monitorização nos nossos 14 municípios associados”, disse.
De forma simbólica, o Dia Mundial da Árvore será assinalado com ações de reflorestação e plantação. Em Viseu, vai ser plantada, às 11h30, mais uma planta oriunda do carvalho-alvarinho do Parque Aquilino Ribeiro que caiu em 2020.
A plantação vai ocorrer junto ao tronco do carvalho existente no relvado, de forma a perpetuar o legado do carvalho centenário do Parque, e resulta da recolha de sementes da árvore que caiu há dois anos.
Nos últimos meses, o Parque Aquilino Ribeiro tem vindo a sofrer várias intervenções de melhoramento e reabilitação.
Já em Nelas, a empresa de vinhos Caminhos Cruzados irá plantar 105 árvores na Quinta da Teixuga, com a participação de crianças de duas turmas do 2.º ano do Centro Escolar da vila.
“Esta ação simbólica pretende sensibilizar todos para a importância da regeneração, preservação e valorização das nossas matas”, justifica a empresa, referindo que a minifloresta consistirá num “bosque misto ibérico com 10 espécies diferentes da região, com bagas e frutos de muitas cores, que fornecem alimento à avifauna ao longo de praticamente todo o ano”.