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O Ministério Público (MP) acusa um homem, de 80 anos, de atropelar um elemento da Polícia Municipal de Viseu. O caso remonta a 2020 quando os polícias se encontravam numa ação de fiscalização de estacionamentos na Rua 21 de Agosto.
O homem está acusado pelo MP de um crime de condução perigosa e outro de ofensas à integridade física qualificada, avançou o Jornal de Notícias.
Tudo começou quando os polícias autuaram o arguido por estacionamento proibido. Enquanto o elemento da Polícia Municipal preenchia o auto de contraordenação, o homem terá explicado que o carro se encontrava naquele local já que decorriam obras junto à garagem da sua habitação.
A acusação descreve que, durante a explicação, o homem estava alterado e chegou a exigir que o polícia se identificasse.
“Vendo que a atitude do arguido e o modo como o mesmo falava indiciavam poder não estar nas melhores condições para conduzir, podendo estar sob influência de bebidas alcoólicas, o agente da Polícia Municipal solicitou ao arguido que pedisse a alguém que retirasse a sua viatura do local onde a mesma se encontrava, tendo prosseguido a ação de fiscalização”, transcreve o JN.
Apesar do pedido da autoridade, o homem entrou no carro e conduziu, tendo sido mandado parar e um dos agentes colocou-se atrás do veículo e outro à frente.
“Nesse momento, o arguido avançou com a sua viatura na direção do agente Hélder M, tocando ao de leve”, refere a acusação, que acrescenta ainda que “sentido o embate, este agente logo avisou o arguido para ter cuidado com o exercício da condução”.
Mas, o homem não acatou a ordem e acelerou, o que provocou a queda do agente no chão. O polícia acabou por ficar com o pé esquerdo preso por baixo do para-choques, até o condutor recuar o veículo.
Para o MP, o arguido quis “simplesmente” atingir o agente “fisicamente por causa do exercício das suas funções”. O elemento da Polícia Municipal teve que receber tratamento hospitalar e ficou de baixa médica durante 15 dias.
Submetido ao teste de alcoolemia, o condutor acusou uma taxa de 0,96 gramas de álcool por litro de sangue, o que é considerado uma contraordenação grave.
Ao que o Jornal do Centro apurou, para já não há data para o arranque do julgamento.