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Incêndio em Tabuaço corta EN323 entre Távora e Granjinha

Fogo tem uma frente ativa, mas proteção civil espera que situação fique controlada com a ajuda dos meios aéreos. População deixa agradecimento

 Incêndio em Tabuaço corta EN323 entre Távora e Granjinha
13.08.25
fotografia: Valentina Ksenziuk
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 Incêndio em Tabuaço corta EN323 entre Távora e Granjinha
13.08.25
Fotografia: Valentina Ksenziuk
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 Incêndio em Tabuaço corta EN323 entre Távora e Granjinha

O incêndio que lavra em Tabuaço desde domingo tem uma frente dominada e outra ativa que o comandante no terreno disse esperar ver resolvida com o reforço dos meios aéreos na manhã desta quarta-feira.

De acordo com a GNR, a EN 323 entre entre as localidades de Távora e Granjinha está cortada nos dois sentidos, com uma das frentes próximas da localidade de Paradela.

“Temos duas frentes. Uma está dominada, a que está virada para a vila de Tabuaço. A segunda, virada para Paradela, mas distante da localidade, está a arder com intensidade”, disse o segundo comandante do Comando Sub-regional do Cávado.

Bruno Silva acrescentou que “essa frente está com meios no terreno, e, tendo em conta que é de difícil acesso, houve um reforço pela manhã de meios aéreos, o que vai ajudar no trabalho de combate”.

Trata-se de uma frente que está a consumir mato numa escarpa, de difícil aceso via terreno.

“Esperemos com isso começar a resolver esta frente”, reforçou o segundo comandante Bruno Silva, cerca das 10h00.

À mesma hora, o incêndio mobilizava 309 operacionais apoiados por 96 veículos e três meios aéreos, segundo a página oficial da Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC).

O alerta foi dado pelas 22h27 de domingo, 10 de agosto, na freguesia de Távora e Pinheiro, no concelho de Tabuaço, distrito de Viseu.

De acordo com os dados provisórios das autoridades, este incêndio já terá consumido mais de 1400 hectares. 

Nos canais oficiais, o município de Tabuaço informa que “permanece no acompanhamento das operações” e agradece à população pela ”forma exemplar como tem agido, pela disponibilidade para apoiar e pela confiança demonstrada”.

“Endereçamos também um sentido cumprimento a todos os operacionais que, com profissionalismo e dedicação, estiveram e continuarão no terreno para garantir que todos os trabalhos se concluem em segurança”, acrescenta.

Também nas redes sociais espalham-se mensagens de pânico, mas de agradecimento a todos os que no terreno estão a combater as chamas. “Esta noite tivemos o inferno à porta! O bicho que estava descontrolado, devorou tudo o que conseguiu, deixando um rasto de angústia e pânico…Vi carros, camiões e centenas de homens e mulheres a chegar com coragem e determinação. Vi pessoas a chorar, ouvi gritos, regamos terrenos, procurei ajudar…Mas em momentos de desespero, a impotência parece sobrepôr-se a tudo. É a natureza a falar… Foi incomodada e deu o troco. ( Ventos fortes, calor infernal). Uma gigante vénia, para os que aqui estiveram e estão em Tabuaço. Aos nossos valentes Bombeiros Voluntários de Tabuaço , que admiro e elogio, uma palavra de conforto”, descreveu Cátia Monteiro Santana.

O Governo alargou o estado de alerta por um período de 48 horas, até às 23h59 de sexta-feira, em função da previsão meteorológica de tempo quente e seco.

E segundo a GNR, a proteção de pessoas e bens, no âmbito dos incêndios rurais, continua a assumir-se como “uma das prioridades” da força de segurança militar, sustentada “numa atuação preventiva e num esforço de patrulhamento nas áreas florestais”. 

A GNR relembra que as queimas e queimadas de amontoados e de fogueiras são das principais causas de incêndios em Portugal e que estas estão interditadas “sempre que se verifique um nível de perigo de incêndio rural ‘muito elevado’ ou ‘máximo’, estando dependente de autorização ou de comunicação prévia noutros períodos”.

É pedido também à população, na nota, que evite acidentes, siga as regras de segurança, esteja sempre acompanhada e leve consigo o telemóvel.

A GNR apela ao contributo de todos na prevenção e combate aos incêndios, devendo abster-se de praticar atividades consideradas de risco, como a realização de fogo junto a áreas florestais.

Os cidadãos devem seguir as indicações das autoridades que se encontram no terreno e evitar a colocação de veículos nas vias utilizadas pelas viaturas de socorro, para não prejudicar o acesso aos locais de combate.

A GNR apela ainda que se evitem deslocações para as zonas dos incêndios, se não se estiver envolvido no combate, já que a presença poderá dificultar as atividades de combate.

A população deve comunicar aos militares quaisquer atividades ou ação que possam levar à ocorrência de incêndios e ligar 112 caso presencie a ocorrência de um incêndio.

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