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A situação dos incêndios no concelho de Nelas “está bastante mais calma”, mas os operacionais estão atentos ao fogo de Mangualde, que pode dirigir-se para o concelho vizinho, disse o comandante dos Bombeiros de Nelas.
O comandante dos Voluntários locais, Guilherme Almeida, explicou à Lusa, às 14h30, que “a situação está bastante mais calma”.
“No entanto, estamos com alguma preocupação com uma frente que está a vir de Mangualde [distrito Viseu] para o nosso concelho e que, se não correr favoravelmente, pode entrar em áreas que ainda não arderam e criar algum problema em áreas habitacionais e aldeias”, revelou o comandante.
Nesse sentido, Guilherme Almeida adiantou que já estão máquinas de rasto no terreno, para tentar impedir que o fogo de Mangualde chegue a Nelas. “Esperamos que se consiga resolver antes. Felizmente não há ventos, o que nos é mais favorável”, disse.
Segundo o comandante, já foi possível render algumas equipas de bombeiros, que foram descansar, garantindo assim “operacionais mais frescos”.
“Vamos ver se conseguimos resolver durante a tarde, mas já está tudo bastante mais calmo, controlável e sem que se vislumbrem outros problemas mais críticos, como houve ao nível das aldeias”, insistiu.
Guilherme Almeida acrescentou que a área dos incêndios é “considerável”, pelo que vão existindo ainda “algumas reativações”.
Segundo a página da Autoridade Nacional de Proteção Civil, às 14h40, estava ativo no concelho de Nelas apenas o fogo que teve início em Folhadal, na segunda-feira, que mobilizava 179 operacionais e 53 viaturas.
Sete pessoas morreram e cerca de 120 ficaram feridas nos incêndios que atingem desde domingo (dia 15) as regiões Norte e Centro do país, nos distritos de Aveiro, Porto, Vila Real, Braga e Viseu, e que destruíram dezenas de casas e obrigaram a cortar estradas e autoestradas.
A área ardida em Portugal continental desde domingo ultrapassa os 106 mil hectares, segundo o sistema europeu Copernicus, que mostra que nas regiões Norte e Centro, já arderam perto de 76 mil hectares.
Segundo a Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC), hoje pelas 12h00, estavam em curso 44 incêndios, dos quais 23 eram considerados ocorrências significativas, que envolviam mais de 3.000 operacionais, apoiados por perto de mil meios terrestres e 19 meios aéreos.
O Governo declarou situação de calamidade em todos os municípios afetados pelos incêndios nos últimos dias e alargou até quinta-feira (dia 19) a situação de alerta, face às previsões meteorológicas.