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O distrito de Viseu volta a estar em alerta amarelo por causa do elevado risco de incêndio. A Autoridade Nacional de Emergência e Proteção Civil (ANEPC) decidiu elevar o estado de alerta especial para o nível amarelo em 10 distritos já a partir desta sexta-feira (20 de maio).
“Em função das condições meteorológicas adversas previstas pelo Instituto Português do Mar e da Atmosfera, a ANEPC decidiu a partir das 0h00 de sexta-feira e até às 23h59 do próximo sábado elevar o estado de alerta especial para o nível amarelo” nos distritos de Bragança, Guarda, Viseu, Vila Real, Castelo Branco, Portalegre, Évora, Santarém, Beja e Faro, disse aos jornalistas o adjunto nacional de operações na ANEPC, Sérgio Trindade.
O distrito de Viseu já tinha estado em alerta amarelo, também por causa do elevado risco de fogos, .
Num briefing à comunicação social para apresentar uma antevisão do risco de incêndio para os próximos dias, Sérgio Trindade afirmou que a Proteção Civil decidiu agravar o estado de alerta, tendo em conta que estão previstas condições de humidade relativa bastante baixa, vento moderado a forte e trovoadas secas, que podem “levar a ocorrências e ignições extraordinários e criando também, em simultâneo, dificuldades nas ações e operações” de extinção de incêndios.
O comandante explicou que o risco de incêndio é elevado e existem alguns concelhos das regiões do interior Centro e Norte, Alto Alentejo e Algarve onde “o risco de incêndio é máximo”.
A ANEPC tem cinco estados de alertas para determinar a prevenção dos agentes de proteção civil e o grau de prontidão do dispositivo de combate a incêndios, o Verde, de situação de normalidade, e quatro especiais: o Azul, de um grau de risco moderado, o Amarelo, de gravidade moderada, o Laranja, de grau de risco elevado, e o Vermelho, de grau de risco extremo.
Questionado se vai existir um reforço de meios no terreno, Sérgio Trindade referiu que, desde o passado domingo (dia 15), o Dispositivo Especial de Combate aos Incêndios Rurais (DECIR) passou a uma nova fase, o “nível II” de empenhamento de meios, estando no terreno cerca de 9.600 operacionais e 37 meios aéreos.
“Verificou-se já um acréscimo de meios no terreno que vai estar com estes números até ao final do mês de maio, por esse motivo não sentimos a necessidade de pré-posicionar as equipas”, explicou.
O adjunto nacional de operações na ANEPC Sérgio Trindade apelou igualmente à população para que evite comportamentos de risco nos espaços florestais, como a realização de queimas e queimadas e o uso de maquinaria.
Sérgio Trindade recordou que as queimas e queimadas só podem ser feitas com autorização junto dos municípios.
“Os municípios vão estar em alerta e vão controlar a emissão de pedidos e autorizações para queimas e queimadas”, disse, apelando ainda aos cuidados que a população deve ter nos eventos nacionais que vão decorrer este fim de semana, como o Rally de Portugal e o final da Taça de Portugal em futebol.
O comando sustentou que estes eventos vão levar as populações para junto de locais onde existe um maior risco de incêndio, sendo por isso necessário ter “particular atenção aos comportamentos de risco e ao uso de fogo em espaços florestais”.