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Viseu está entre os distritos onde as insolvências baixaram nos primeiros cinco meses do ano. A região registou uma quebra de 6,3% (por cento) em comparação com o período homólogo de 2021.
Em Portugal, as insolvências diminuíram 5,3% e as constituições de empresas aumentaram quase 21% nos primeiros cinco meses do ano face ao mesmo período do ano passado.
Num comunicado divulgado esta quinta-feira (9 de junho), a Crédito y Caución adianta que as insolvências em maio baixaram 4,9% face a igual período do ano anterior, com um total de 425 insolvências, precisando que no acumulado do ano a diminuição é mais significativa, com um decréscimo de 5,3% face ao total alcançado em 2021.
Os primeiros cinco meses do ano fecharam com 2.029 insolvências, menos 113 do que há um ano.
A Crédito y Caución indica que, até final de maio de 2022 e face a igual período de 2021, as declarações de insolvência requeridas por terceiros diminuíram 12,9%, com menos 51 pedidos apresentados e um total de 344 ações, enquanto as apresentações à insolvência pelas próprias empresas baixaram 3,1%, com menos 13 pedidos.
Os encerramentos com plano de insolvência diminuíram 23,8% (menos cinco processos).
Lisboa e Porto são os distritos com o número de insolvências mais elevado, 542 e 490, mais 8,6% e menos 7%, respetivamente, face ao mesmo período de 2021.
Outros distritos com diminuição nas insolvências são: Portalegre (-47,4%); Angra do Heroísmo (-33,3%); Faro (-28,6%); Braga (-28,3%); Viana do Castelo (-24,3%); Guarda (-22,2%); Madeira (-18,9%); Aveiro (-16,7%); Ponta Delgada (-15,8%); Vila Real (-15%); Castelo Branco (-12,5%); Coimbra (-11,6%); Beja (-10%); Bragança (-10%) e Viseu (-6,3%).
Além de Lisboa, com aumentos surgem apenas três distritos: Setúbal (+39,2%), Santarém (+33,3%) e Évora (+5,9%).
Por setores de atividade, há aumentos nos primeiros cinco meses de 2022 nas áreas de Eletricidade, Gás e Água (+125%), Transportes (+16,5%) e Agricultura, Caça e Pesca (+10,8%).
Com decréscimos destacam-se os setores das Telecomunicações (-25%), Construção e Obras Públicas (-12,8%), Hotelaria e Restauração (-10,3%), Comércio por Grosso (-9,9%), Comércio de Veículos (-9,2%) e Indústria Transformadora (-6,6%).
Em relação às constituições, a Crédito y Caución precisa que em maio aumentaram 10,9% face ao período homólogo de 2021, passando de 3.749 para 4.156 novas empresas.
Em termos acumulados, verifica-se um acréscimo de 20,7% com mais 3.719 empresas criadas do que no mesmo período do ano passado.
O total de novas empresas foi de 21.653 nos primeiros cinco meses do ano, precisa a seguradora.
Lisboa apresentou o número de constituições mais significativo, 7.263 novas empresas (+ 37,1%), seguida pelo distrito do Porto, com 3.597 empresas (+6,8%).
Os distritos que apresentam um acréscimo na constituição de novas empresas são: Faro (+37,8%), Setúbal (+33,1%), Madeira (+26,3%), Coimbra (+25,5%), Ponta Delgada (+23,4%), Vila Real (+18,7%), Beja (+14,5%), Aveiro (+14,2%), Guarda (+13%), Santarém (+9,3%), Portalegre (+9%), Braga (+7,8%), Leiria (+7,2%), Évora (+6,1%), Castelo Branco (+5,6%), Angra do Heroísmo (+3,4%) e Viana do Castelo (+3,4%).
Apenas Bragança (-15,2%) e Horta (-9,1%) apresentaram uma variação negativa.
Nos primeiros cinco meses deste ano, os setores com variação positiva na constituição de novas empresas são: Transportes (+114,7%), Telecomunicações (+47,6%), Hotelaria e Restauração (+37,3%), Outros Serviços (+26,7%), Construção e Obras Públicas (+16,1%), Eletricidade, Gás, Água (+10,1%), Comércio por Grosso (+9%), Comércio de Veículos (+7,3%) e Indústria Transformadora (+4,5%).
Em sentido contrário, apenas os setores do Comércio a Retalho (-19,4%) e da Indústria Extrativa (-12,5%) registaram uma variação negativa.