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Foi há um mês que um jovem de 22 anos morreu atropelado numa passadeira na zona de Jugueiros, em Viseu. O acidente ocorreu cerca da 01h00 no dia 11 de outubro junto ao Instituto Politécnico, onde João Gago estava a festejar o aniversário de um amigo.
Agora, a condutora suspeita – que ia acompanhada com uma amiga e se colocou em fuga, mas depois entregou-se às autoridades – está indiciada de dois crimes de homicídio por negligência e omissão de auxílio.
Os pais de João Gago, em declarações ao Correio da Manhã, exigem justiça para o filho. O pai, Pedro Gago, diz que a situação não pode acabar “numa simples multa, como se de uma multa de estacionamento se tratasse”.
Já a mãe, Sandra de Sousa, acrescenta que a suspeita de 21 anos “foi irresponsável e egoísta”. “O João estava a passar a passadeira, era um, mas podiam ser mais e iam ser todos varridos”, lamenta.
O jovem natural de Leiria foi projetado a cerca de cinco metros de distância e não resistiu aos ferimentos. Os pais receberam a notícia da morte do filho depois de terem chegado ao Hospital de Viseu, onde o jovem acabou por falecer.
Depois da entrega às autoridades, a jovem que conduzia o carro do acidente foi presente a tribunal e sujeita à medida de coação de termo de identidade e residência. O advogado dos pais da vítima, Hélder Batista, diz ao CM que essa medida “devia ser mais gravosa com apresentações às autoridades”.
Ao local do atropelamento deslocaram-se uma equipa de sinistralidade rodoviária e a Brigada de Investigação de Acidentes de Viação da PSP de Viseu.