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Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…
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Joaquim Alexandre Rodrigues
1. As eleições autárquicas já foram “A” festa da democracia, agora nem por isso. O entusiasmo popular é pouco.
Ainda há algum buzz nas redes sociais proveniente dos ferrenhos partidários. Mas, pelo que se percebe, a espuma que vai sendo produzida, mais ou menos qualificada, mais ou menos mal-cheirosa, está a esbarrar na indiferença do povão. São sempre os mesmos likes, os mesmos comentários, os mesmos clientes, a mesma bolha. Não se ganha um voto novo ali.
2. Os media nacionais também estão a dar pouco relevo ao pleito autárquico. No meio desta indiferença generalizada, uma surpresa: o “Conta Lá”, um novo canal de televisão com difusão por cabo e online, avançou para uma operação jornalística de grande fôlego: está a promover debates em todos os concelhos do país, nos grandes e nos pequenos, convidando os cabeças de lista das forças políticas com representação na assembleia municipal.
Do distrito de Viseu, à hora que escrevo este Olho de Gato, o “Conta Lá” já tem disponíveis, no seu canal do YouTube, os debates de Sátão, Mangualde, Penalva do Castelo, Carregal do Sal, Oliveira de Frades e Viseu.
3. No debate de Viseu, que foi emitido na quarta-feira à noite, participaram Bernardo Pessanha, do Chega, Fernando Ruas, do PSD, e João Azevedo, do PS.
Percebeu-se que o candidato do Chega ainda está à procura da melhor maneira de se desenvencilhar da empreitada que lhe foi entregue pelo seu partido.
Já a qualidade de Fernando Ruas e de João Azevedo sobressai no plano nacional. Viseu tem muita sorte. Tem neles dois bons candidatos, preparados e sérios.
Como é sabido, para abastecimento da água em alta à região, João Azevedo quer uma nova barragem em Fagilde (35 milhões de euros) e Fernando Ruas um cano de mais de cem quilómetros que há-de vir da bacia do Douro (72 milhões de euros). Durante o debate, o dr. Ruas deixou claro que não queria olhar “só para o umbigo”, que o tal cano responde a uma especial necessidade de três concelhos da região de Lafões.
Este argumento coloca vários problemas:
— sem os contadores de Viseu, a Águas do Douro e Paiva SA avança com o cano na mesma para Lafões?
— S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades precisam mesmo de água do Douro?
— S. Pedro do Sul, Vouzela e Oliveira de Frades não são atravessados pelo rio Vouga?
— o que é melhor para o país e para a região, derreter 72 milhões de euros num transvase a partir do Douro ou fazer a barragem do Pinhosão, no rio Vouga, para abastecimento de água a Lafões e produção de energia eléctrica para o país?
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Ricardo Almeida Henriques