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A repetição das eleições legislativas no círculo da Europa tirou o lugar de deputado ao PSD. A cabeça de lista laranja Maria Ester Vargas, natural de São Pedro do Sul, já não foi ocupar um lugar na Assembleia da República, porque o PS conquistou os dois mandatos reservados ao círculo europeu com 32,98 por cento dos votos.
Já o PSD teve 14,99 por cento da votação repetida. A abstenção foi ainda maior em comparação com o ato eleitoral realizado em janeiro, tendo a taxa de votação sido de 11,80 por cento. A 30 de janeiro, a taxa era de 20,67 por cento.
Em declarações ao Jornal do Centro, Ester Vargas diz que o PSD foi penalizado nas urnas. A social-democrata lamenta e estranha a situação.
“São vários os fatores que contribuíram para esta alteração, mas, efetivamente, penso que houve aqui uma penalização relativamente ao PSD, o que não deixa de ser estranho e irónico na medida em que o partido que pugnou pelo cumprimento da lei acaba por ser o mais penalizado”, considera.
Ester Vargas entende também que, durante as eleições, houve “um conjunto de discursos contraditórios que desvirtuaram a realidade e nós, PSD, acabámos por ficar isolados nesta tentativa de explicar aos portugueses o que realmente aconteceu e isso pode ter influenciado”.
Ester Vargas diz que, a isto, há que somar os portugueses que ficaram chateados com o facto de as eleições se repetirem. A cabeça de lista do PSD lamenta ainda o elevado número de votos nulos, que rondou os cerca de 30 por cento e “chegaram aos 45 por cento nalgumas mesas”.
“Isto deveu-se precisamente porque as pessoas não perceberam exatamente como enviar os materiais de voto, ou seja, o boletim e o cartão do cidadão”, conclui Ester Vargas.
Em terceiro lugar nas eleições do círculo da Europa, esteve o Chega, que obteve 7,09 por cento dos votos.
Mais de 157 mil votos dos eleitores do círculo da Europa, 80% do total, foram anulados após, durante a contagem inicial, terem sido misturados votos válidos com votos inválidos, não acompanhados de cópia do documento de identificação, como exige a lei.
Chamado a pronunciar-se sobre a anulação desses votos, o Tribunal Constitucional declarou a nulidade das eleições nestas assembleias e a CNE deliberou que a repetição da votação presencial no círculo da Europa teria lugar em 12 e 13 de março e os votos por via postal seriam considerados se recebidos até ontem (dia 23).