O Bloco de Esquerda (BE) organiza na próxima semana a 12.ª edição da Sementeira, no centro histórico de Viseu. De 3 a 7 de julho, mais de 65 artistas vão estar no evento cultural que tem este ano como mote “Nascem Cravos”, comemorando os 50 anos do 25 de Abril.
A mostra de artes visuais e performativas conta com um programa de música, dança, teatro, cinema, performance, flash tattoos e artes plásticas.
“A Sementeira, como o próprio nome sugere, propõe-se a ser um solo fértil à criação de diálogos e relações entre a comunidade, procurando fomentar a participação coletiva e a construção de uma sociedade livre e justa, pela qual lutamos e sempre lutaremos”, sublinha o BE em comunicado.
Durante a Sementeira, a exposição coletiva reúne os artistas Ana Carolina Gomes, Ana Catarina Pereira, Ana Ferreira, Ana Novais, André Mega, Beatriz Silva, casamento.estrit.economico, Carla Antunes, Carolina Fora d’Água, Carlos Vieira e Castro, Daniel Costa, deidra corp., Emanuel Santoz, Future Pillows, Francisca Sousa, Iara Duque, In.Sana, Joana dos Remédios, Joana de Sá, João Soares, Lixeira, Luís Lourenço, Luís Teles, Luz, Lurdes Martins, Lotus, Margarida Anselmo, Marília Alves, Nastiya German, Nuno Queirós, Ovek, Roberto Terra, Rui Mota Pinto, Ruído, Shtroien, Tiago Madeira Leal, Tonito e Toquito, Tomás Borges e Vanda Rodrigues.
O cartaz também inclui concertos de Whitekeys, Camila Filipa e Davi Santiago (quarta-feira), do Punk Não Morreu! (quinta-feira), de Love Dani, IMD, Warren Boy Swag, 2P, PlusBeatz e Uiv0 (sexta-feira), e das Ervas Daninhas e Homem da Rua (sábado).
Na quinta-feira, há ainda às 19h00 a performance de dança “O Quê? – Um solo para pessoas confusas e melancólicas”, criada por Mariana Silva e interpretada por Pedro de Aires, e na sexta-feira à mesma hora decorre a Roda de Leituras Revolucionárias.
Já no sábado é apresentada a peça de teatro “Agora é que a Porca Torce o Rabo”. No domingo, a coordenadora do Bloco de Esquerda, Mariana Mortágua, chega a Viseu e faz uma visita guiada à exposição coletiva e são apresentadas as leituras encenadas “Três Tristes Textos”, de Micael de Almeida, e o documentário “Aqui Há Solo Fértil” de Tiago Resende.
