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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
1. Há três semanas, contei aqui que os semáforos com contagem decrescente de Viseu, um após outro, tinham falhado, fenecido, fundido e que ninguém os compunha. Parecia que a cidade de Viriato tinha um “navio da marinha” avariado em cada cruzamento. Coisa estranha quando é conhecida a atenção do dr. Ruas para estes “pormaiores”.
Felizmente, como tive oportunidade de constatar, o presidente da câmara de Viseu já pôs uma equipa a tratar disso. Pelo menos os relógios verdes e vermelhos mais centrais já estão a funcionar bem.
Isso é bom. É preciso manutenção. E que essa manutenção não fique só pelo Rossio e proximidades.
2. Como é da tradição, uma boa parte dos portugueses trata do IRS logo nos primeiros dias de Abril.
Essa operação não é complicada. A terceira república tem todos os serviços públicos a rebentar pelas costuras, mas há uma excepção: a máquina de arrecadar impostos funciona bem. O “sujeito passivo do IRS” (é esta a designação do pagante em fiscalês) vai ao site da Autoridade Tributária, mete a palavra-passe e, em pouquíssimo tempo, consegue a “simulação”.
Atenção!, como explica um meme bem humorado que circulou nas redes sociais no dia das mentiras, esta “simulação” não tem nada a ver com os “mergulhos para a piscina” do portista Taremi. Esta “simulação” permite ao “sujeito passivo” saber se vai ter de entregar mais dinheiro ao dr. Medina ou se vai receber algum. Isto, claro, depois de feitas as deduções e de ser processado o “benefício municipal”.
Este “benefício municipal” não é mais nem menos do que dinheirinho nosso que o nosso presidente da câmara achou por bem devolver-nos. Ou não. É que ele tem a prerrogativa de nos entregar 5% do nosso IRS, de ficar com essa massa toda ou com parte dela.
Vejamos o panorama no distrito de Viseu:
— nove presidentes da câmara abarbatam tudo;
— nove devolvem até 1%;
— os autarcas de Cinfães e Castro Daire entregam 2%;
— o de S. Pedro do Sul, 3%.
Isto é, em vinte e quatro presidentes de câmara, vinte e um preferem derreter IRS dos seus munícipes nas clientelas, em música pimba e outras borlices e só três devolvem integralmente às pessoas o dinheiro delas. Esses três merecem ser referidos aqui pelo nome: Garcez Trindade (Resende), Cristina Ferreira (Penedono) e Ricardo Pardal (Mortágua).
Vá, agora é fácil: vá à sua “simulação”, veja quanto é o seu “benefício municipal” e quanto é que ele devia ser, e faça as seguintes duas perguntas:
(i) o trabalho do presidente da câmara — que se está nas tintas para o seu “benefício municipal” — justifica essa diferença?
(ii) o trabalho da oposição — que se está nas tintas para o seu “benefício municipal” — justifica essa diferença?
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Jorge Marques
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Magda Matos
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Pedro Escada