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O Museu do Caramulo, situado em Tondela, recebeu aproximadamente 20 milhões de euros em doações nos últimos dois anos, grande parte provenientes de investidores estrangeiros, sobretudo norte-americanos e chineses, que usufruíram do programa de vistos de residência por investimento conhecido como “vistos gold”, revelou o presidente do museu, Salvador Patrício Gouveia, à agência Bloomberg.
“Caramulo fica no meio do nada e o dinheiro dos ‘Golden Visas’ fica aqui, para que as próximas gerações possam aproveitar”, afirmou.
Os fundos foram aplicados na reabilitação de edifícios, restauro de viaturas históricas e expansão das coleções do museu, que em 2024 recebeu 60 mil visitantes. O festival automóvel organizado pela instituição atraiu ainda 50 mil pessoas.
A Fundação Abel e João de Lacerda – Museu do Caramulo integra a lista das 17 entidades culturais elegíveis, ao lado de instituições como a Fundação de Serralves, a Fundação D. Luís I, a Fundação Ricardo do Espírito Santo Silva, a Fundação Casa de Mateus, a Fundação Bienal de Cerveira e a Fundação Bissaya Barreto.
Esta injeção financeira resulta das modalidades de investimento associadas ao programa de vistos: é possível obter residência em Portugal mediante doação de 200 mil euros a organizações culturais ou investimento de 500 mil euros em fundos aprovados. O fundo agrícola Pela Terra, por exemplo, recebeu 75 milhões de euros. O americano James Davis, do Texas, doou 250 mil euros à Fundação Ricardo Espírito Santo para garantir residência, justificando-a com “querer um plano B, porque há riscos políticos nos EUA”.
Um ano depois de o Governo de António Costa ter eliminado a via imobiliária para a obtenção de residência em Portugal, os vistos gold atingiram um recorde histórico em 2024, com 2.081 autorizações de residência para investimento e 2.909 por reagrupamento familiar, segundo o Relatório de Migrações e Asilo 2024 da Agência para a Integração, Migrações e Asilo (AIMA), de acordo com a informação divulgada pelo Jornal Expresso.