policia-judiciaria
capicua
DSC05814
janela casa edifício fundo ambiental
casas habitação aluguer comprar
WhatsApp Image 2025-05-28 at 115107

Rimas Sociais, um podcast que dá voz às causas sociais urgentes através…

09.07.25

Neste episódio de “A comer é que a gente se entende”, descobrimos…

08.07.25

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

07.07.25
autarquicas 2025
autárquicas 25
psd
cruzeiro-rio-douro-novo-3
CasadeSantar_4
pexels-weekendplayer-735869
Home » Notícias » Colunistas » A falta de cimento

A falta de cimento

 A falta de cimento - Jornal do Centro
26.11.21
partilhar

É nas crises que há a oportunidade de limpar caminhos, tapar buracos e reparar as paredes que caíram por falta da qualidade do cimento. Foi a propósito do cimento que encontrei um pensamento interessante do famoso ator Al Pacino. Diz ele: A vida de uma pessoa não se resume, nem se define por um momento bom ou mau. A vida de uma pessoa não são tijolos…É o cimento que fica entre os tijolos…É aquilo que se vê menos. Porque me chamou a atenção? Porque o papel do cimento é unir, mas é o que se vê menos, enquanto a política separa e o que se vê mais.

Nos próximos meses esta política será substituída pelo poder da atração e apagará até os restos da ideologia, passará a viver de nomes e de caras. Vencerão aqueles que melhor representarem o papel da credibilidade, porque tudo se passará entre atores. Daí que nem sejam precisos programas, porque até as divergências e conflitos serão encenados.
Este tipo de política nunca será cimento, porque quer muito ser vista, mesmo sem ver! Mas na essência, no suporte do poder está a visão, a competência e não a celebridade. Esta incapacidade de ver e de se ver transferiu para o cidadão o poder da visão. Aquilo que ele observa é que o rei vai nu! Mas porque é que isto acontece?

Em geral, porque somos uma sociedade gerada à volta da televisão que acredita em tudo o que vê. Mas ver não é compreender! Por isso somos flagelados pela vulgaridade, como se isso fosse verdadeiramente importante. Neste tipo de configuração tornou-se tão difícil governar como protestar, porque não há nada para decidir, apenas existe encenação. Nos próximos meses vamos assistir a estas representações e continuar a ouvir o costume, a esquerda/direita, um anacronismo dos finais do Séc. XVIII; as sondagens, outro anacronismo vindo da Antiguidade, herança do povo Ioruba e da Religião Tradicional Africana. Era o oráculo, já trabalhava com algoritmos e chamava-se IFÁ. Parecemos um Antiquário! De novo só os mamarrachos que continuam a plantar-se em Viseu.

A solução do problema está no cimento do Al Pacino, ver bem, ser menos visto e unir para construir…

 A falta de cimento - Jornal do Centro

Jornal do Centro

pub
 A falta de cimento - Jornal do Centro

Colunistas

Procurar