Autárquicas'21

Resende: Garcez Trindade diz que manteve a confiança dos eleitores

Presidente da Câmara conseguiu manter os quatro mandatos atribuídos ao PS na autarquia. Maioria na Assembleia Municipal foi entregue ao PSD

Fotógrafo: Igor Ferreira

Garcez Trindade foi reeleito para o terceiro e último mandato à frente dos destinos da Câmara de Resende.

Nas eleições de domingo (26 de setembro), o presidente eleito pelo PS teve menos 73 votos em comparação com as autárquicas de 2017, mas conseguiu manter os quatro mandatos na autarquia.

A campanha eleitoral em Resende ficou marcada pelo desentendimento entre Garcez Trindade e a concelhia do PS, que não queria avançar com o nome do autarca para estas autárquicas. A candidatura do presidente reeleito foi imposta pelas estruturas nacionais socialistas.

Em declarações ao Jornal do Centro, Garcez Trindade disse que sempre acreditou na confiança das pessoas.

“Eu acho que o trabalho que foi feito ao longo deste segundo mandato não prejudicou ninguém. Contei sempre com as pessoas que votaram em mim há quatro anos atrás e esperei sempre que continuassem a votar e que, se assim fosse, eu ganharia. Portanto, provavelmente foi isso o que aconteceu. Juntaram-se mais alguns”, afirmou.

O autarca também deixou algumas farpas à concelhia socialista de Resende, acusando a estrutura de “contratempos graves”. “Mas felizmente acabou por tudo correr bem porque as pessoas continuaram a acreditar em nós. Já tenho terceiro mandato com maioria absoluta, o que significa que as pessoas ainda confiam em mim”, acrescentou.

Já na Assembleia Municipal, o PSD conseguiu a maioria dos mandatos com 11 lugares enquanto o PS teve 10. Apesar disso, Garcez Trindade garantiu que os socialistas ainda têm a maioria no órgão com os presidentes das freguesias.

“Elegemos 10 deputados na Assembleia Municipal. Somando sete presidentes de junta, são 17. Portanto, temos maioria na mesma”, rematou.

Em Resende, o PS teve 49,01 por cento, enquanto o PSD registou 47,09 por cento, assegurando três vereadores na Câmara. A CDU obteve apenas 0,91 por cento.