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Com o verão na sua plenitude, a maioria das pessoas aproveita para passar mais tempo ao ar livre para realizar atividades ou usufruir das merecidas férias. No verão, chegam também as ondas de calor e é necessário estarmos preparados para as enfrentar e prevenir as suas consequências.
As ondas de calor são fenómenos climatéricos esporádicos, mas recorrentes, caracterizadas por períodos de calor intenso, com duração de vários dias, e associadas ao aumento de problemas de saúde e até mesmo da mortalidade.
Ao contrário de outros eventos climáticos extremos, como tornados e enchentes, o calor passa a sensação de ser menos agressivo ou mais tolerável pelas pessoas. É essa falsa perceção que faz com que as ondas de calor sejam extremamente perigosas para a saúde humana.
Esta exposição ao calor extremo, acarreta desafios para o nosso organismo e se não forem tomadas as devidas precauções, pode originar graves problemas de saúde, principalmente em pessoas mais vulneráveis, como os idosos, sobretudo acima dos 85 anos, que são mais sensíveis ao calor devido à fragilidade do seu estado de saúde, agravada por falta de autonomia física, psíquica e isolamento social. Também as crianças e portadores de doenças crónicas constituem grupos vulneráveis às ondas de calor. Nunca esquecer pessoas que dependam de terceiros para se manterem seguros e ter acesso a uma hidratação eficaz.
As complicações associadas às ondas de calor podem ser prevenidas através da adoção de medidas comportamentais individuais. Assim, perante uma onda de calor, devemos procurar permanecer em espaços arejados e com temperatura mais baixa, evitando o exterior entre as 11h e as 17h. Sendo a desidratação uma complicação potencialmente grave e fatal da exposição agressiva ao calor, devemos procurar ingerir água com regularidade (sem açúcar), evitando bebidas alcoólicas, sendo útil a instituição de horários para hidratação, como acontece por exemplo, na prática de desporto ao ar livre. Outra estratégia útil, passa por usar roupas de algodão, leves e soltas. No caso de atividades ao ar livre, recomenda-se a aplicação de protetor solar, previamente e durante a exposição.
É importante estar desperto para os sinais de alarme, que devem motivar pedido de ajuda médica, em caso de exposição a onda de calor, como fraqueza ou cãibras nos músculos, febre, vómitos, náuseas ou diarreia, pele pálida ou suada e ainda desmaio.
Como uma verdadeira epidemia, o golpe de calor é responsável por graves complicações de saúde. Evitar os efeitos nefastos das ondas de calor requer a adoção de medidas comportamentais. Se sentir algum dos sintomas acima descritos, não hesite em contactar o seu médico.
António Assunção, médico especialista em Medicina Geral e Familiar no Hospital CUF Viseu
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