Pavilhão Multiusos Viseu 1
Pope Leo XIV elected as new pontiff
rio criz tondela poluição
arrendar casa
janela casa edifício fundo ambiental
Estate agent with potential buyers in front of residential house

Em tempos passados, não era o branco que marcava os casamentos, era…

05.05.25

A taróloga Micaela Souto Moura traz as previsões do Tarot, na semana…

05.05.25

Neste Dia da Mãe, o Jornal do Centro entrou em ação com…

04.05.25
rio criz tondela poluição
Tondela_CM_Manuel_Veiga 2
clemente alves candidato cdu lamego
Chefs Inês Beja e Diogo Rocha na ativação Academia dos Segredos Gastronómicos de Viseu Dão Lafões web
cm-penedono-turismo-patrimonio-arqueologico-Dolmen-da-Capela-de-Nossa-Senhora-do-Monte--Penela-da-Beira-
tintol e traçadinho
Home » Notícias » Colunistas » Óscares, mulheres e jazz

Óscares, mulheres e jazz

 Óscares, mulheres e jazz - Jornal do Centro
08.03.25
partilhar
 Óscares, mulheres e jazz - Jornal do Centro

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

O campeão dos Óscares, neste ano da graça de 2025, foi “Anora”, um filme independente 

dirigido por Sean Baker que custou uns meros seis milhões de dólares e já fez sete vezes isso nas bilheteiras. Um meu amigo do Facebook definiu-o assim: é “um filme normal, uma boa comédia romântica em que ninguém salva o mundo, muda de sexo, engorda (ou emagrece) cinquenta quilos”.Será que Hollywood vai regressar à sua matriz que tanto sucesso lhe deu? Será que vamos passar a ter, outra vez, boas histórias, filmadas com competência e sem agendas políticas da treta?

Quando se acenderam as luzes depois da exibição de “Emília Perez” no Cine Clube de Viseu, houve palmas. Eu também aplaudi. No dia seguinte, a 24 de Janeiro, no podcast Olho de Gato emitido pela Rádio Jornal do Centro, fiz notar que aquele filme era “um canto de cisne dos valores woke.”
Ora, como é sabido, aquele musical certinho e bem esgalhado foi o grande perdedor da noite dos Óscares que aconteceu no início desta semana. Tinha treze nomeações, só ganhou em duas. Quanto a isso, nada de novo. Já aconteceu a muitos filmes. Novo, mesmo novo, foi o motivo que levou a Netflix, depois de ter investido 25 milhões de dólares, ter decidido abandonar a promoção de “Emília Perez” por causa de uns posts racistas publicados nas redes sociais pela protagonista, a actriz trans espanhola Karla Sofía Gascón.
Há aqui uma lição amarga: doravante, antes de contratarem os artistas, os produtores vão primeiro avaliar o seu “cadastro” nas redes sociais.

2. Acabo de ler “Histórias de Jazz”, de Leonel R. Santos, editado pela Guerra & Paz. São catorze histórias, todas elas aviadas na primeira pessoa por um narrador masculino que bebe, fuma, charra, dança, lê policiais e banda-desenhada, sofre, alucina com dores-de-corno, ama, desama, odeia: a Cristina, a Clara, a “Fodinha-em-pé”, a “Carmen”, a Mafalda, a Ana Rita, a Sofia, a Teresa, a Maria, a Nadine, a Guadalupe, a Patrícia, a Manuela, a Guida, a Cristininha dos Olhos Azuis, a Tipa da Lapa, a Rita, a…
Não há no mercado mais nenhum livro como este. Cada um dos seus contos “inclui” uma banda sonora impregnada na narrativa. É um livro para gourmets musicais.

 Óscares, mulheres e jazz - Jornal do Centro

Jornal do Centro

pub
 Óscares, mulheres e jazz - Jornal do Centro

Colunistas

Procurar