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O Instituto Politécnico da Guarda (IPG) lidera um projeto de apoio à digitalização de empresas na região Centro que garantiu um financiamento europeu de cerca de um milhão de euros do COMPETE 2030.
O apoio vai ser aplicado “na introdução de Inteligência Artificial (IA), de Internet das Coisas (IOT) e de tecnologias Blockchain nos modelos de negócios de pequenas e médias empresas (PME) e de ‘startup’ da região Centro”, revelou o Politécnico da Guarda em nota enviada à agência Lusa.
O projeto vai durar 24 meses e irá impulsionar a transição digital de pequenas e médias empresas nos setores industrial, agrícola e agroindustrial, de turismo e de serviços, para além de ‘startups’.
O consórcio é participado em 40% pelo IPG, sendo as quotas restantes detidas – 20% cada – pela Associação Distrital para a Sociedade de Informação do Conhecimento (ADSI), o NERGA – Associação Empresarial da Região da Guarda e a Capital Douro – Associação Industrial, Comercial e de Serviços de São João da Pesqueira.
O valor total aprovado é de 999.614,39 euros, dos quais 849.672,24 euros são provenientes do Portugal 2030, através do Programa Temático Inovação e Transição Digital do COMPETE.
Já os parceiros do consórcio vão investir, em conjunto, 149.942,15 euros de verbas próprias.
Segundo os promotores, o projeto assegurou “um sexto do montante global – mais do dobro dos restantes projetos – de um concurso em que dez candidaturas foram qualificadas para repartir seis milhões de euros”.
Na primeira linha desta intervenção estarão empresas da região da Guarda e as ‘startup’ instaladas na própria incubadora desnuclearizada do IPG.
Joaquim Brigas, presidente do IPG, disse que “com este e com outros projetos, o IPG mostra a sua capacidade de ligar associações empresariais e de desenvolvimento com o tecido empresarial, reforçando a missão de servir a sociedade e valorizar o interior”.
A capacitação das PME da região Centro para a transição digital está alinhada com os objetivos e metas da Estratégia Europa Digital.
O consórcio liderado pelo IPG vai disponibilizar ferramentas digitais que facilitam a análise de dados, a identificação de oportunidades de melhoria e apoiam o aumento da cibersegurança das empresas, alertando-as para riscos cibernéticos em que as suas atividades incorrem.
No decurso do projeto será também promovida a utilização de ferramentas digitais de apoio ao marketing digital e à gestão de projetos, com o objetivo de aumentar a eficiência dos processos e contribuir para a redução de emissões e outras metas de sustentabilidade.