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A Câmara de Mangualde anunciou que irá avançar com a implementação de comunidades de energias renováveis (CER) no concelho, permitindo que as empresas e a população produzam e partilhem a sua própria energia.
O anúncio foi feito esta segunda-feira (14 de março) em comunicado. Segundo o executivo presidido por Marco Almeida, têm decorrido “trabalhos com o objetivo de criar CER que favorecem o investimento em autoconsumo e a partilha de energia entre os consumidores, promovendo o acesso a energias verdes e mais económicas”.
A Câmara diz que quer implementar três comunidades de energias, sendo que a industrial será a primeira a ser criada “para rápida implementação do autoconsumo coletivo e partilhado entre as empresas das áreas empresariais de Mangualde”, seguida da urbana e da rural.
As comunidades de energia, defende o município, refletem a resposta a “necessidades não apenas de flexibilização no recurso a fontes de energia renovável, mas igualmente de necessidades coletivas de energia agregadas por motivações e interesses individuais de vária ordem”, culminando na produção local de energia.
“A transição para um sistema energético sustentável – envolvendo uma integração significativa de fontes de energia renováveis (FER), é disruptiva para todo o sistema energético e requer vias inovadoras de o projetar, organizar e operar ao se ir afastando do modelo de produção centralizado tradicional – como o conhecemos hoje, no qual os cidadãos são consumidores passivos da energia gerada e colocada nos pontos de consumo”, acrescenta a nota da autarquia de Mangualde.
O presidente da Câmara, Marco Almeida, defende que esta iniciativa pretende “estimular o autoconsumo e, assim, a sustentabilidade energética das nossas empresas e famílias, baixando os custos energéticos e promovendo o acesso a fonte de energias verdes e limpas”.
“Este é também um mecanismo que vai permitir, no futuro, o acesso a fundos comunitários na área da energia, um tema que está na ordem do dia por causa, não só pela transição energética, mas também pelos conflitos geopolíticos que obrigam a um aceleramento desta mesma transição energética”, acrescenta o autarca.
De acordo com a Direção Geral da Energia e Geologia (DGEG), as comunidades de energias renováveis são “iniciativas de base comunitária” e “uma emergência”, tendo em conta que “refletem uma flexibilização no recurso a fontes de energia renovável”.
“Resultam em compromissos coletivos segundo um modelo de gestão, face a oportunidades e desafios oferecidos pelo contexto em que se inserem, e que se colocam a nível social, ambiental e económico na produção e uso local/regional de energia”, esclarece.
A CER “permite que o auto consumidor, além de produzir e consumir, também possa ter atividades de partilha, armazenamento e de venda da energia excedente”, isto, num regime em que “uma ou mais unidades de produção de energia renovável (UPAC) podem estar ligadas a um ou mais pontos de consumo”, sublinha a DGEG.
Os destinatários são os consumidores individuais e também os grupos de consumidores, desde que organizados coletivamente ou em comunidades de energia, incluindo condomínios, áreas urbanas, bairros, parques empresariais, unidades agrícolas, unidades industriais, freguesias, e municípios, cujas infraestruturas estejam numa relação de vizinhança e proximidade do projeto de energia.