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O presidente da SAD do Tondela, David Balenguer, disse hoje que o clube é um trampolim para os atletas darem o salto na Primeira Liga de futebol, com a formação a ser prioridade para ir buscar jogadores.
“Espero que cada um dos jogadores que venha para o Tondela, seja em que qualidade for, concessão, trespasse, que venham para aqui para que o Tondela seja um trampolim. É isso que lhes incutimos”, assumiu David Balenguer.
O presidente da SAD disse que o espanhol Mario González, que chegou na última época ao Tondela e foi autor de 15 dos 36 golos marcados pela equipa no campeonato português de futebol, “é um bom exemplo”, tendo em conta que para esta época assinou com o Sporting de Braga.
Em declarações aos jornalistas, no primeiro treino aberto à comunicação social, o presidente da SAD defendeu que essa atitude por parte dos jogadores, de olharem para o Tondela como um trampolim, “faz crescer o Tondela e faz crescer o nível dos jogadores”.
“Mario [González] foi um jogador muito importante para nós, mas o Tondela também foi muito importante para ele. Há muito carinho e oxalá consigamos não um, mas dois Mários González por temporada. Acredito que os jogadores que possam vir para o Tondela, vejam no Mario González um espelho”, sublinhou.
David Balenguer anunciou que “há muitas conversas abertas e muitas negociações que estão praticamente fechadas” com novos atletas e que o seu anúncio poderá estar por dias, uma vez que espera “antes de chegar ao Luso, já estejam mais dois ou três jogadores contratados e, durante a permanência no Luso, mais dois ou três”.
O Tondela entra em estágio da pré-época no dia 12 de julho, no Centro de Treinos/Estágios do Luso, onde fica até dia 18 de julho e onde já se devem juntar, além das novas contratações, os jogadores atualmente em casa devido à covid-19.
“Temos uma coisa muito clara no Tondela, temos os pés bem assentes na terra. É verdade que a época passada foi muito boa, com um crescimento de todo o Tondela e, este ano, queremos objetivos ambiciosos, mas sempre com os pés bem assentes na terra”, apontou.
E acrescentou: “O objetivo é manter a permanência, mas também é verdade que, quanto mais cedo o conseguirmos, mais crescimento teremos e mais possibilidades de conseguir mais coisas teremos e esperar que este ano seja, outra vez, um bom ano”.
“Há muitas semanas que [Pako Ayestarán] me falou das necessidades do plantel, mas também sabemos que estamos a viver um mercado muito complicado. Se na época passada foi difícil, porque acabou tarde, nesta estamos a ver, a nível europeu e mundial, as reais consequências da pandemia”, esclareceu.
Sem revelar a origem das novas contratações, David Balenguer admitiu que “são bons jogadores, a maioria são portugueses”, sendo que “a prioridade é sempre a formação do clube, não havendo, tenta-se jogadores portugueses e não havendo, procura-se fora”.
“Entendo o futebol dessa maneira, entendo que a prioridade é sempre ir buscar dentro de casa e quando não se encontra, há que ir fora, com as limitações [de orçamento] e dimensão de clube que temos, mas a aposta pela formação vai ser sempre uma prioridade minha, pessoal”, reforçou.
Formação que, no último ano e meio, “foi complicada, devido à covid-19, porque não houve competição”, mas que o Tondela continuou a apostar até porque, disse, “é também prioridade e um desejo muito grande do presidente do clube”, Gilberto Coimbra.
“Fizemos um grande esforço no ano passado ao trazer três atletas para os profissionais e espero que esses jogadores, este ano, sejam a confirmação de tudo o que mostraram no ano anterior, que foi o primeiro, e este que seja a sua consagração enquanto adultos e futebolistas profissionais”, desejou.
Para os atletas mais novos, o Tondela está a construir em Nandufe uma academia de formação, obra que sofreu atrasos devido a “alterações no projeto que levou a que as licenças terminassem e, agora, é preciso aguardar novas licenças para continuar a obra”.
Neste sentido, explicou que a transação dos 50% em falta para o clube, como tinha anunciado Gilberto Coimbra na assembleia-geral no dia 02 de julho, “é esse compromisso da construção da cidade desportiva para o clube, não é propriamente dinheiro para o clube”.