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Fábio Vieira
As úlceras por pressão, também conhecidas como escaras, são lesões na pele e nos tecidos profundos causadas pela permanência prolongada na mesma posição, geralmente em pessoas acamadas ou com mobilidade reduzida. Essas feridas, muitas vezes dolorosas e difíceis de tratar, representam uma das complicações mais comuns e evitáveis no cuidado domiciliar e hospitalar. O que muitos não sabem é que, por detrás de cada úlcera por pressão, há uma história de sofrimento que não se limita ao utente. O cuidador principal – geralmente um familiar – enfrenta o desafio diário de zelar pela integridade física e emocional de quem precisa de cuidados constantes. Sem orientação adequada, essa tarefa tornar-se-á uma jornada solitária e exaustiva.
É nesse contexto que a enfermagem desempenha um papel essencial, atuando não apenas na prevenção e tratamento das úlceras, mas também como educador e apoio fundamental ao cuidador. Através da capacitação, da escuta atenta e da construção de rotinas viáveis no domicílio, o enfermeiro contribui significativamente para evitar complicações que colocam em risco a saúde do utente.
A prevenção das úlceras por pressão é possível, acessível e deve ser prioridade em qualquer plano de reabilitação. Medidas simples podem fazer toda a diferença tais como:
Mais do que um conjunto de orientações técnicas, prevenir úlceras por pressão é um ato de cuidado, empatia e compromisso com a qualidade de vida. Quando o cuidador está preparado e se sente apoiado, os riscos diminuem e o processo de reabilitação torna-se mais humano e eficaz. Cuidar de alguém que depende de atenção constante é um desafio que exige mais do que boa vontade – exige suporte técnico, orientação e valorização. Por isso, é dever de todos reconhecer o esforço silencioso dos cuidadores e garantir que não estejam sozinhos nesta missão.
Em tempos que tanto se fala sobre humanização do cuidado, convém lembrar: evitar uma ferida é, muitas vezes, mais valioso do que qualquer tratamento. E isso começa com informação, prevenção e respeito.
Fábio Vieira
Enfermeiro e Estudante de Mestrado de Enfermagem de Reabilitação na Escola Superior de Saúde de Viseu, em colaboração com a UCC Viseense
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