Quem é Kevin Morby, o cantor que pisa esta noite o palco do Viriato, em Viseu?

Figura na nova corrente indie norte-americana Kevin Morby tem-se destacado pela versatilidade musical, eloquência poética e conceptualização das suas obras. O músico, que já pisou vários palcos portugueses (Paredes de Coura, por exemplo), sobe ao do Teatro Viriato, este sábado (23 de novembro), em Viseu. Mas o cantor não vem só, com ele está o Ensemble da Escola Profissional de Música de Espinho. 

Em pouco mais de uma década de visibilidade a solo, Kevin Morby conta já com sete álbuns editados. Nos últimos anos, o trabalho percorre discos que se desdobram em outros discos, uma banda sonora para cinema, mixtapes oficiais, coverse Guided by Voices ou Broadcast, entre outras façanhas.   

Uma destas façanhas acontece exclusivamente em Portugal, onde o Ensemble da Escola Profissional de Música de Espinho se junta a Kevin Morby para interpretar algum do seu mais recente repertório em palco, elevando a sua música para outras esferas e permitindo-nos descobrir melhor algumas das intrincadas peças da sua suprema arte de fazer canções.

Segundo o músico esta é a realização de um sonho: “Quem me conhece, sabe que criei uma ligação muito especial com Portugal ao longo dos anos e este é um verdadeiro sonho tornado realidade”.

Kevin Morby pisou terras portuguesas pela primeira vez em 2014 e, desde então já conta com inúmeras presenças, numa viagem que o próprio assume que quer que aconteça muitas mais vezes. O músico norte-americano diz mesmo que Portugal é o país onde se sente mais em casa. 

Em pouco mais de uma década de visibilidade a solo, o músico de Kansas City tem percorrido o mundo e conta já com sete álbuns editados, o último – This Is a Photograph, lançado em 2022. Canções repletas de vida, saudade, com uma paleta de cores bucólicas que revelam uma imensa versatilidade musical e eloquência poética.

“This Is a Photograph” é o álbum mais recente e que foi aclamado pelos críticos, entre elas Jordan Basset da revista New Musical Express que lhe atribuiu cinco estrelas, considerando o disco uma ode à frágil vida e à consequente necessidade de amor, alegria e família. Na “forja” está já um novo trabalho, segundo o músico.