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O Jardim das Artes e Letras (JAL) arranca esta sexta-feira na Mata do Serrado, em Viseu, um evento de nove dias com feira do livro, exibição de cinema, música, oficinas, instalações e outras atividades.
A abrir o JAL estará Rafael Toral (músico, produtor e compositor), enquanto que o encerramento fica a crago de Ece Canli (artista de origem turca, compositora e investigadora). Durante a semana há “cordas sem amarras”, ou seja, concertos com “quatro dos melhores guitarristas da atualidade” como Tó Trips, Norberto Lobo, Lula Pena e Filho da Mãe.
Ao longo do evento, vão marcar presença figuras como Cláudia Cesário, Andreia Lopes, Patrícia Portela, Paulo Barracosa, Inês Leitão, Inês Marinho, Hugo van der Ding, Sara Brighenti, Clara Passarinho e Pedro Colaço, Marina Palácio, Liliana Bernardo, Joana Mendonça, Ana Verónica e Cláudia Sousa.
“São nove dias com 13 atividades diárias e quase 100 pontuais entre 29 de agosto e 6 de setembro com uma programação pensada, não para invadir esta maravilhosa mata no centro da cidade, mas sim para se adaptar ao que ela nos oferece”, disse a fundadora do projeto, Sandra Oliveira, na apresentação da programação.
Trata-se da primeira edição de um projeto cultural que espera “que seja para ficar”. O Jardim das Artes e Letras (JAL) tem um investimento de 81 mil euros e conta com o financiamento da Direção-Geral das Artes (DGArtes) em 80% e os restantes 20% são da Câmara Municipal de Viseu.
Segundo Sandra Oliveira, a programação teve “como base e inspiração” dois livros: “Grapefruit”, de Yoko Ono, e “Tisanas”, de Ana Hatherly, e a ideia é “dar vida a uma mata única, muito antiga, e que poucas cidades têm oportunidade de ter assim, no centro”.
A programação tem foco “em todas as idades, mas muito em especial para famílias”, e foi pensada pela associação Pausa Possível e por outros dois jovens que Sandra Oliveira convidou: Lucas F. Oliveira, de Viseu, e Maria Inês Demétrio, natural de Alcobaça, distrito de Leiria.
A feira do livro terá “10 estantes, é pequena e diferente” e, segundo Maria Inês Demétrio, “tem duas editoras que vendem livros em segunda mão nas grandes lojas do país e que podem ser comprados mais baratos, porque a ideia é democratizar a cultura e permitir o acesso a todas as pessoas, em especial os jovens”.
As sessões de cinema resultam de uma parceria com o Cine Clube de Viseu e com a Tata Gallery para exibir curtas-metragens, “em especial para os mais novos, mas na realidade, são boas para toda a família”.