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Está de regresso o Constálica Rallye Vouzela e Viseu. Este ano, o evento que reúne muitos amantes do desporto automóvel, tem várias novidades entre elas a alteração de duas das especiais que acontecem em Vouzela e ainda um troço em Viseu que, segundo a organização, vai trazer “bastante espetacularidade”.
A prova, que vai na 11ª edição, foi apresentada oficialmente esta quarta-feira (7 de agosto), no Solar do Vinho do Dão, em Viseu.
“É uma prova que está com uma maturidade muito grande, tem crescido ano após ano, a vinda para Viseu, uma capital de distrito, deu uma dimensão maior a este rali”, começou por dizer José Correia, da Promolafões, que promove a iniciativa.
Segundo o responsável, além da componente desportiva, o evento vai ainda contar com uma vertente social com várias iniciativas para toda a família no sábado, primeiro dia de rali, em Vouzela, a partir das 14h00.
Joaquim Neves, da Gondomar Sport, que organiza a prova, deu a conhecer as novidades na programação do rali que terá partida em Vouzela, junto à câmara municipal, pelas 15h30.
Relativamente à alteração da ordem de duas das especiais, que acontecem em Vouzela, a Penoita e a Senhora do Castelo, o responsável explicou que, ao contrário das outras edições, a prova vai começar “pela Penoita, com dupla passagem (16h30 e 18h19) e depois regressa à Senhora do Castelo (16h41 e 18h47)”.
A já famosa superespecial de Vouzela acontece pelas 21h20 e, no final, a caravana parte para Viseu.
No domingo, o primeiro troço acontece às 11h37, em Povolide. “Depois surge mais uma alteração neste rali que será o troço de Santa Eufémia, que irá ser um troço muito rico e com bastante espetacularidade. No final do troço haverá uma surpresa que está a ser preparada pela Junta de Freguesia local”, contou Joaquim Neves.
A passagem do primeiro carro será às 12h10 e a segunda às 14h44. “Faremos de seguida, na Feira de São Mateus, a cerimónia de entrega de prémios”, acrescentou, dizendo ainda que a organização espera “terminar o rali em clima de festa”.
Na sessão de apresentação, o presidente da Câmara Municipal de Vouzela, Carlos Oliveira, sublinhou que esta 11ª edição “é o afirmar do rali com esta sinergia entre as duas autarquias”
“Com a aliança a Viseu, o rali ganhou uma escala maior, já com um nível nacional”, frisou, acrescentando que este evento desportivo é um ativo de “promoção de um território, das nossas marcas e identidade” e que “potencia a economia local e regional”.
“Todos juntos, num trabalho em rede, conseguimos afirmar cada vez mais as nossas terras. Vamos trabalhar para continuar a reforçar esta marca [do rali] como uma marca nacional”, disse.
Já o presidente da Câmara Municipal de Viseu, Fernando Ruas, lembrou a ligação que o concelho tem ao rali desde os tempos em que o rali de Portugal se realizava na região.
“Há uma ligação muito forte entre Viseu e o rali. Como o parceiro era credível, achámos que poderíamos integrar o projeto. Estamos à espera de alavancar este rali para continuarmos a ter este evento que é de paixões”, frisou.
Fernando Ruas lembrou ainda o crescimento que o evento tem tido e disse que espera que “tenha um peso cada vez maior no calendário nacional”, fruto do “contributo de dois municípios e de uma empresa que fazem parte desta região e que podem alavancar o território”.
Já o presidente da Viseu Marca, Pedro Alves, que organiza a Feira de São Mateus, contou que a presença do rali no certame, que acontece há algumas edições, foi um desafio lançado pelo presidente da Câmara de Viseu com o objetivo de levar o desporto motorizado para a feira. “Infelizmente ainda não dá para termos uma qualificativa no interior da feira, mas permite a quem vier contactar com os pilotos, as viaturas. É um grande momento da Feira de São Mateus”, concluiu.
Na sessão esteve ainda o presidente da Federação Portuguesa de Automobilismo e Karting (FPAK). José Lopes, da FPAK, salientou o crescimento que o Constálica tem tido nos últimos anos e da importância do evento numa região do interior. “Estamos muito satisfeitos com este rali até porque é importante para nós, para o campeonato, que os ralis se distribuam por todo o país, nomeadamente pelo interior que, infelizmente, é esquecido em tanto coisa. Ainda bem que tem este rali”, frisou.
O responsável deixou ainda uma palavra às autarquias e patrocinadores porque “é extremamente difícil para qualquer clube organizar uma prova desta envergadura”.
José Lopes afirmou ainda que o finalizar da prova na Feira de São Mateus é benéfico para a FPAK e para o desporto automóvel em geral, já que o certame “é uma feira de referência do nosso país” e é uma forma de se levar os ralis às pessoas. “A Federação espera que esta edição seja um sucesso”, disse.
Também o presidente da Turismo do Centro, Raul Almeida, marcou presença e sublinhou o apoio a eventos que dinamizem o território e destacou este rali como um evento que “dá uma projeção da marca Região Centro”.
“[esta prova] É importante para quem trabalha a promoção do interior e é difícil ver provas capazes de arrastar milhares de pessoas. Na Turismo do Centro uma das nossas estratégias é o apoio a eventos e eventos que tragam dinâmica ao território, tal como este evento faz. Envolve dois municípios, é um dinamizador do território, porque dinamiza a economia, traz pessoas, sejam as que estão envolvidas, desde pilotos a equipas, sejam visitantes. Queremos continuar a dar esse apoio”, finalizou.
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