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Roubo de madeira em Viseu já causou prejuízos de mais de 50 mil euros

Duas dezenas de episódios de furto só em 2022. ICNF pede intervenção do Ministério Público

Micaela Costa
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 Roubo de madeira em Viseu já causou prejuízos de mais de 50 mil euros - Jornal do Centro
11.05.23
fotografia: Jornal do Centro
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 Roubo de madeira em Viseu já causou prejuízos de mais de 50 mil euros - Jornal do Centro
11.05.23
Fotografia: Jornal do Centro
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 Roubo de madeira em Viseu já causou prejuízos de mais de 50 mil euros - Jornal do Centro

No último ano, o roubo de madeira no concelho de Viseu já causou mais de 50 mil euros em prejuízos. Segundo o Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas (ICNF), “no ano de 2022 foram validados e contabilizados, pela Direção Regional da Conservação da Natureza e Florestas do Centro (DRCNFC), cerca de 20 episódios de furtos de material lenhoso, correspondendo para já a um valor apurado que ultrapassa os 50.000 euros”.

Um valor que não contabiliza a totalidade do material roubado, já que há outras árvores que foram cortadas indevidamente e que não foi possível avaliar os prejuízos.

“Acresce referir, a existência de outro material lenhoso com expressão (maioritariamente constituído por pinheiros-bravos secos) também alvo de cortes indevidos e não autorizados, dos quais não tendo sido possível efetuar a sua deteção em tempo oportuno, inviabilizou uma avaliação rigorosa da quantidade de arvoredo furtado e seu correspondente valor”, refere o ICNF.

O roubo de madeira tem sido uma constante em vários perímetros florestais e já levou a dezenas de queixas nas autoridades, como o Jornal do Centro já havia noticiado.

Questionado sobre a situação, o ICNF confirmou agora que a DRCNFC “tem conhecimento dos furtos praticados em áreas submetidas à servidão do Regime Florestal, através das informações prestadas, nomeadamente escritas, pelos seus funcionários, no decorrer dos trabalhos de gestão e exploração florestal que realizam nos mesmos, bem como pelos compartes das Unidades Baldias (em regime de cogestão com o ICNF) e pela Guarda Nacional Republicana, nas suas ações de fiscalização”.

Segundo o ICNF, “têm sido avistadas carrinhas, modelo tipo furgão, a circularem nos Perímetros Florestais, intensificando-se a sua permanência, durante os meses de outono e inverno”. O instituto explica ainda que “todos os furtos presenciados exclusivamente pelos funcionários da DRCNF-C, ou em colaboração com as Unidades Baldias, deram origem a denúncias escritas, junto da GNR, solicitando-se a instauração de procedimento criminal e identificação dos infratores sempre que foi possível registar as matrículas das viaturas envolvidas no furto”.

Ao Jornal do Centro chegaram vários relatos do corte indevido de madeira, sobretudo na Serra do Crasto, mas esta prática estende-se a outras áreas florestais do concelho, sendo que “as zonas mais afetadas são as mais próximas de vias de circulação, de aglomerados populacionais, como o Perímetro Florestal da Serra do Crasto, o Perímetro Florestal de São Salvador (nas zonas de Calde, Paraduça e Mundão) e ainda no Perímetro Florestal de Seixo e Facho (saída do Sátão na direção de Penalva do Castelo, perto da Estrada Nacional 329)”.

Para tentar impedir o roubo de árvores, o ICNF diz que “realizaram-se ações conjuntas de fiscalização entre o Comando Territorial da GNR de Viseu, o Posto Territorial da GNR do Satão e a DRCNF-C, e foi mobilizada uma equipa de Vigilantes da Natureza, para reforçar a vigilância nas áreas dos Perímetros Florestais mais afetados, com o objetivo de dissuadir os furtos”.

ICNF pede intervenção do Ministério Público
Questionado sobre as soluções que podem ser encontradas para travar ou minimizar o corte indevido de madeira, o ICNF sublinha que “este é um problema essencialmente de ordem social”, mas também pede a intervenção do Ministério Público.

“Importa também que as instâncias superiores, designadamente o Ministério Público, deem seguimento às participações efetuadas e instruídas pelas autoridades policiais, no âmbito do quadro legal vigente”, refere.

O ICNF fala ainda na necessidade de “uma abordagem transversal e estrutural de diferentes entidades e setores, por forma a serem criadas condições que levassem à desmobilização e desmotivação dos infratores. Para minimizar este problema a DRCNF-C tem-se munido das suas equipas de Vigilantes da Natureza nas áreas com responsabilidade de gestão em parceria com as Unidades Baldias, associando-se à GNR que, naturalmente, enquanto entidade fiscalizadora tem um papel preponderante”.

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 Roubo de madeira em Viseu já causou prejuízos de mais de 50 mil euros - Jornal do Centro

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