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Sampedrense e Campia mediram forças pelo título de campeão da Primeira Divisão Distrital da Associação de Futebol de Viseu. Foi a equipa de S. Pedro do Sul quem conquistou o troféu, ao vencer o jogo por 2-1, mas quem ganhou foi o futebol que teve os adeptos de novo na bancada.
Hugo Coelho, adepto da Sampedrense, admite que “é muito bom estar de volta ao estádio”, uma vez que “há muito tempo que a gente não entrava dentro de um estádio”.
O adepto diz acreditar que “estão reunidas as condições para o regresso dos adeptos, mas tudo depende de como a pandemia vá evoluir daqui para a frente2.
João Reis, treinador da equipa vencedora, admite que “poucas serão as palavras para descrever aquilo que estamos a sentir”.
“Se tínhamos conseguido a subida de divisão e era o dever cumprido, este é a chamada cereja no topo do bolo. Tivemos uma época espetacular, em que toda a gente que está envolvida diretamente neste clube trabalhou muito para que as coisas chegassem até aqui”, conta.
Num dia em que viveram “um momento histórico para o clube”, o técnico salienta a importância de ter adeptos na bancada.
“Nós andamos aqui é para isto, para conviver com quem gosta de nós, com quem nos apoia. Eu espero que isto nunca se perca. Andámos o ano, praticamente todo a jogar com estádios às moscas, sabe muito bem [terminar com adeptos]. O futebol é isto. Principalmente o futebol distrital não tem razão de existir sem adeptos”, confessa.
Bruno Regueira, capitão da Sampedrense, assume que este “é um momento muito especial”. O jogador explica que “já estávamos a sonhar com isto há muito tempo e todos nós merecíamos isto”.
“Desde o início que estabelecemos este objetivo e felizmente conseguimos com que as coisas fossem possíveis. É uma alegria gigante ao fim de 11 anos sem entrar um troféu neste clube que passou por tantas dificuldades, a malta da terra conseguiu e estamos muito orgulhosos por termos sido campeões”, diz.
Do lado do Campia, que acabou por sair derrotado desta final, o treinador Artur Ferreira admite que “a Sampedrense venceu com todo o mérito”.
“Dignificámos o nome de Campia com a subida de divisão, que é um prémio justo para esta rapaziada que trabalhou bastante durante esta época. Queríamos oferecer mais este prémio, mas não foi possível”, explica.
O treinador do Campia salienta o facto da partida ter tudo público, o que “já tornou o jogo mais parecido com um jogo de futebol”.
“Esperemos que isto melhore sempre e que não volte para trás. Desejo que possamos disfrutar do futebol em pleno, com adeptos, com gente a disfrutar daquilo que é um jogo de futebol”, afirma.
Artur Ferreira espera que o Campia, “no futuro, consiga construir uma equipa para aguentar mais alguns anos na Divisão de Honra, que vai ser um desafio bastante interessante”.