Cropped shot of instruments for diagnostic endoscopy gastroscopy colonoscopy close-up
Prado Lobo
Comboio Natal
261121083019a9f55af575cc44675655afd52fd8ee0b7e8852f2
221221102816ea5e4a48ad2623f3eea1d59d63cf34ae78d05d1d
140122144234ddd8df4b510d3e43d02babb42d9dd1f2fb699a5c

Antes de renovar o telhado ou substituir as telhas, é essencial tomar…

13.12.24

A Faculdade de Medicina Dentária, da Universidade Católica em Viseu, celebra 5…

13.12.24

Miauuu! Chamaram por mim? Sou a Bella, a gatinha mais fofinha, saltitante…

11.12.24

por
Joaquim Alexandre Rodrigues

 As águas e o almirante

por
Jorge Marques

 Entre o Sistema e a Liderança
Home » Notícias » Cultura » Sara Serpa e André Matos na Casa do Miradouro para um concerto com direito à improvisação

Sara Serpa e André Matos na Casa do Miradouro para um concerto com direito à improvisação

 Sara Serpa e André Matos na Casa do Miradouro para um concerto com direito à improvisação
20.07.24
fotografia: Jornal do Centro
partilhar
 Sara Serpa e André Matos na Casa do Miradouro para um concerto com direito à improvisação
15.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Sara Serpa e André Matos na Casa do Miradouro para um concerto com direito à improvisação

Tal e qual uma viagem ao Harlem dos anos 1970, um casal de músicos portugueses traz este sábado o jazz diretamente de Nova Iorque para a cidade de Viseu. Com um concerto agendado para a Casa do Miradouro às 17h00, Sara Serpa e André Matos vão apresentar o repertório do seu mais recente álbum, “Night Birds”.

A vocalista e o guitarrista – também ele responsável pela composição das músicas – contam ainda com o saxofonista John O’Gallagher e o baterista João Pereira na apresentação de sábado. Depois de uma pausa de sete anos entre o último disco em conjunto, “Night Birds” é o terceiro disco do casal de músicos. Uma das particularidades não apenas deste álbum, mas dos trabalhos de que Sara Serpa faz parte é o modo como a vocalista utiliza a sua voz quase como se de um instrumento melódico se tratasse.

“Desde o princípio que a Sara canta o cancioneiro norte-americano de jazz, que no mundo inteiro todos os estudantes de jazz aprendem, mas de certa forma também procurou ter uma abordagem como se a sua voz fosse um instrumento”, explicou ao Jornal do Centro o músico André Matos. “Ter as liberdades que os instrumentistas tinham em termos de fazer solos, de improvisação e ter uma presença menos tradicional do ponto de vista da cantora que canta a letra e depois fica de certo modo isolada do resto da música”, disse ainda.

Este estilo musical de Sara esteve desde muito cedo aliado às composições que ela foi escrevendo e interpretando, e que resultou no seu primeiro álbum a solo, “Praia”, assim como em várias colaborações. “Não é que antes não existissem vocalistas a fazer o que ela faz, mas se calhar de um certo ângulo, aqui em Portugal não havia, além da Maria João, se calhar muitas cantoras a interpretar sem letra e numa perspetiva mais instrumentalista”, assumiu o compositor. Quando trabalham em conjunto, as duas versões a cantora são abordadas, resultando em canções que podem, ou não, ter letra. “Nos três discos que fizemos tivemos sempre esses dois lados que no fundo são diferentes formas de expressão”, disse.

Além do mais recente (e terceiro) álbum em conjunto, “Primavera” e “All The Dreams”, os dois discos anteriores, contam também com músicas no repertório apresentado na Casa do Miradouro. Em relação à bateria e à participação de João Pereira, este é um músico com o qual André Matos já toca “há algum tempo” em diferentes projetos e que participou em alguns dos temas de “Night Birds”. Também John O’Gallagher entrou no último disco do grupo. Radicado em Lisboa, o saxofonista viveu durante muitos anos em Nova Iorque.

Para o guitarrista, a participação no festival Que Jazz É Este levar as pessoas a “viajarem sentadas numa cadeira”. “Ouvir música, seja em que contexto for, é um ato que está um pouco diferente daquilo que era”, continuou a explicar André Matos. “O que nós pretendemos com a nossa música é que as pessoas sintam, que se emocionem e que sonhem.”

Nem muito radical, nem muito conservadora. Nem muito tradicional, nem muito moderna. O compositor descreve a música tocada em conjunto com a companheira como “algo que surge daquilo que nos apetece fazer e que nos faz sentido na altura”.

“Temos diferentes tipos de música e diferentes tipos de perspetiva cultural. As coisas não se encerram numa prática”, detalhou o compositor. “A tradição é necessária para haver modernidade, e o que nós fazemos é utilizar elementos daquilo que nós aprendemos e gostamos tanto de fazer como de ouvir, e depois usá-los para nos expressarmos de uma forma nossa, sem pensar se é tradicional, se é moderno”, concluiu.

 Sara Serpa e André Matos na Casa do Miradouro para um concerto com direito à improvisação

Outras notícias

pub
 Sara Serpa e André Matos na Casa do Miradouro para um concerto com direito à improvisação

Notícias relacionadas

Procurar