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O Município de Sátão prestou uma homenagem de agradecimento à Família Xavier, de Rio de Moinhos, pela doação do terreno onde se encontra um dos ex-libris da vila, o Eucalipto de Contige.
A cerimónia teve lugar no próprio local da plantação do eucalipto e contou com representantes da família homenageada.
Durante o ato, foi recordado o contributo histórico da Família Xavier, considerada benemérita no concelho de Sátão, não apenas pela cedência do terreno onde se ergue o emblemático eucalipto, mas também por outras doações que marcaram o desenvolvimento urbano e ambiental da vila. Entre elas, destacam-se a oferta do terreno onde foi construído o jardim da Praça Paulo VI, em frente ao edifício dos Paços do Concelho, e a cedência do terreno onde se localiza o Parque Maria José Xavier Garcia de Menezes de Almeida, conhecido como Parque do Bussaquinho.
Ao longo da cerimónia, foi enaltecido o espírito cívico e solidário da família, cujo gesto foi considerado “um exemplo de responsabilidade comunitária e amor à terra, contribuindo de forma significativa para o aumento e valorização dos espaços verdes do concelho de Sátão”.
O Eucalipto de Contige é considerado pela Universidade de Aveiro “a maior árvore classificada de Portugal”. A organização explica em comunicado que a sua plantação remonta a 1878, quando se abriu a Estrada das Donárias, mantendo-se desde então, apesar de todas as intervenções urbanísticas e rodoviárias.
A árvore, de grandes dimensões com 43 metros de altura e 11 metros de perímetro de tronco, está classificada como de interesse público desde agosto de 1964. A sua plantação poderá estar ligada à celebração do nascimento de uma das filhas do então proprietário.
O imponente Eucalipto de Contige foi eleito “Árvore Portuguesa do Ano 2023” e representou Portugal no concurso europeu.
A sua imponência natural e o valor histórico fizeram dela uma das árvores mais reconhecidas e visitadas da região de Viseu.
Situado junto à EN229, o eucalipto é também um exemplo raro de respeito pelo património natural, já que o traçado da estrada foi curvado propositadamente para o preservar, num gesto simbólico que os habitantes costumam descrever como uma “vénia” da via à árvore.