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Sem diversidade não há inovação, defende Associação Mulher Líder

 Sem diversidade não há inovação, defende Associação Mulher Líder
13.07.24
fotografia: Jornal do Centro
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 Sem diversidade não há inovação, defende Associação Mulher Líder
12.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Sem diversidade não há inovação, defende Associação Mulher Líder

Está registada e formalizada a Associação Mulher Líder, uma iniciativa do IAPMEI, e que conta com várias empresárias de topo. Como surgiu esta ideia?
Amélia Santos: O percurso começou com a Rede Mulher Líder que começou há oito anos com um grupo de empresárias. Durante esse tempo estivemos a fazer um caminho de construção que culminou nesta associação agora formalizada. Estamos a falar de mulheres empresárias em empresas de grande desempenho. Conseguiu-se criar um espaço de partilha, de aprendizagem, de resolução de problemas. Um espaço de confiança. A mentoria é do IAPMEI (Instituto de Apoio às Pequenas e Médias Empresas e à Inovação).

Como evoluiu a rede para associação?
Rita Seabra: O projeto reflete um espaço de confiança e a confiança não se decreta, conquista-se. E o caminho foi-se fazendo porque é preciso algum tempo para as pessoas ganharem lastro e partilharem, sem quaisquer reservas mentais, tudo o que precisam de partilhar e que pode passar por ambições, por problemas, por necessidades. Tudo isto fazia parte da lógica da Rede. A rede era uma entidade informal, o que significava que mais tarde ou mais cedo com a ambição de fazer crescer o projeto, precisávamos de formalizar a entidade. Não estamos a falar de mudar radicalmente o projeto, mas encontrar condições para ele voar. Para ser um bocadinho mais do que tem sido até aqui porque o que está aqui está em causa é procurar recursos, procurar ligação institucionais com outras redes e em outros países. Para conseguir isso foi criada a associação.

E quantas mulheres estão nesta associação?
RS: Esta associação foi criada com cerca de 80 empresárias. São as empresárias fundadoras, digamos assim. Estas mulheres são uma parte da rede que já existia e que tem muitas mais mulheres e que, eventualmente, poderão entrar mais tarde. Estamos a falar de empresárias que estão em empresas maduras, predominantemente industriais ou de serviços transacionáveis, isto é, tipicamente empresas que têm potencial exportador. Estamos a falar muito de Pequenas e Médias Empresas, mas também de grandes empresas porque precisamos delas para favorecer o networking. Mais de 50 por cento destas empresas é no setor da indústria.

Qual foi a necessidade sentida para criar a rede há oito anos?
RS: Nós começámos com um grupo de mulheres divididas entre Lisboa e Porto, mas achávamos que tínhamos de alargar. O que nós fizemos foi procurar várias empresas, explicar o que estávamos a fazer e se queriam estar connosco. O IAPMEI tinha alguns objetivos relacionados com a igualdade de género e mostrar que a diversidade de género na gestão de topo rendia. Está comprovado numa série de estudos que diversidade, não apenas de género, mas a diversidade de formação, diversidade de credo, diversidade de idade, tudo isso fomenta inovação nas empresas e nós sabemos que empresas sem inovação não se dão bem. Também no IAPMEI estávamos a experimentar outras coisas, uma delas encontrar um espaço de confiança e sem filtros e isso era importante porque permitia ao IAPMEI relacionar-se pela primeira vez com este tipo de empresas sem que elas afinassem o discurso que nós precisávamos de ouvir e, atenção, que isto não é uma questão menor. E também estávamos a pensar que podíamos vir a utilizar esta rede para capacitação de outras empresas porque uma coisa é a capacitação que se faz entre um instituto público e uma empresa e outra coisa é a capacitação entre pares. Ora, empresas desta envergadura com boas práticas permitem-nos fazer capacitação e formação muito importantes.

Pode-se dizer que esta associação é para assumir o papel de lobby junto das instituições criarem melhores condições para mais empresárias aparecerem em gestões de topo?
RS: A associação está agora a ser constituída. Mas é possível que esta ideia não esteja afastada porque isso faz parte do ADN de todas as associações empresariais, quer sejam regionais ou sectoriais ou de género como a nossa.

Mas há essa necessidade?
RS: O que há é necessidade das empresas terem uma maior diversidade na gestão de topo porque fomenta a inovação. Mas o que eu acho é que muitas destas empresas que estão na rede, pela sua dimensão, não necessitam tanto de lobby porque estamos a falar de empresas com alguma facilidade. Diria que não é uma coisa que se descarte, mas não é uma coisa que estava no horizonte aquando da criação da rede e da associação.

Viseu tem muitas empresas associadas e essa foi a razão pela qual a escritura da associação foi feita na cidade?
RS: É uma rede que tem um carácter nacional. Escolhemos para a assinatura da associação um território que tivessem empresas associadas e que saísse da lógica do grande centro.

Falou há pouco em 80 empresárias fundadoras, mas são mais as que estão nesta rede. Quem pode fazer parte da associação?
A nossa rede não é muito inclusiva (risos) porque quando dizemos que é uma rede predominante industrial já estamos aqui a fazer uma triagem. Depois para pertencer a outros setores têm de ser empresas com projetos diferenciares, com bons resultados ou com práticas de excelência em algumas áreas. Portanto, estamos a ser um pouco seletivos. Há espaço para crescer, mas não temos pressa. Queremos estar bem com quem estamos e que qualquer pessoa que venha para rede traga qualquer coisa de novo. A riqueza desta rede é a soma das experiências das empresárias.

Portugal ainda tem muito que caminhar na política para mulheres em gestões de topo?
Amélia Santos: Acho que há um caminho a percorrer não apenas em Portugal, mas também a nível internacional. E não só ao nível de políticas, mas também a nível cultural. É através deste tipo de associações e iniciativas que mostramos que é possível fazer diferente e qual o impacto que tem quando fazemos diferente. Portugal está a fazer esse caminho. O importante é encontrar iniciativas que permitam percorrer bem esse caminho e chegar a metas mais interessantes do que as que temos hoje em dia.

Quais as mais valias de fazer parte desta Associação Mulher Líder?
Purificação Tavares: Nós falamos muito abertamente, é um espaço de confiança onde falamos dos problemas que há em empresas, quais as soluções possíveis. Esta interação sendo com pessoas muito experiente e vontade de progredir é uma riqueza incrível. Nós discutimos muito pouco a questão da mulher, discutimos muito é a inovação. Esta é uma associação de encontrar soluções e fazer.

 Sem diversidade não há inovação, defende Associação Mulher Líder

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