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Semana Académica regressa a Viseu em abril

 Semana Académica regressa a Viseu em abril
18.03.22
fotografia: Jornal do Centro
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 Semana Académica regressa a Viseu em abril
14.12.24
Fotografia: Jornal do Centro
 Semana Académica regressa a Viseu em abril

Depois de dois anos de ausência por causa da pandemia, a Semana Académica está de volta a Viseu. O evento vai regressar ao Pavilhão Multiusos de 24 a 30 de abril. A organização promete o regresso do maior evento académico da região.

Em declarações ao Jornal do Centro, o presidente da Federação Académica de Viseu (FAV), Bruno Faria, revela que serão “seis dias onde podemos ter a maior festa para a cidade e recuperar as tradições que acabaram por estar congeladas nestes últimos dois anos”. Tudo no “maior evento académico do distrito e, se calhar, até da Beira Alta”, considera o dirigente.

O responsável diz que um dos objetivos da organização passa por “tentar fazer o melhor evento possível”, já que a FAV regressa com a Semana Académica depois de ter atravessado uma situação financeira delicada.

“É sempre complicado para nós, dirigentes, estarmos a tentar fazer o evento e não podermos estar a comunicar com os estudantes e a comunidade. E poder finalmente fazê-lo é um alívio para nós e acaba por ser um dos nossos objetivos. Isto faz parte do nosso mandato porque é o nosso maior evento e estamos, com certeza, alegres por realizá-lo”, diz.

A Semana Académica vai voltar a ter como palco principal o Pavilhão Multiusos, que ficou recentemente desocupado depois da desmontagem do centro de vacinação local contra a Covid-19.

“Acabámos por atrasar o anúncio da Semana Académica porque estávamos à espera que o centro de vacinação fosse desativado e, na verdade, acabou por ser realocado, dando-nos a disponibilidade ideal para a Semana Académica com as datas do costume, que são estratégicas para rentabilizar o evento”, acrescenta Bruno Faria.

O presidente da FAV acrescenta também que as datas também acabam por ser o ideal para muitos estudantes do ensino superior poderem festejar em Viseu. “Temos muitos que vão para estágio e vão embora para outras cidades e que, assim, podem aproveitar aquele espaço de tempo para fazerem a última despedida e também temos muitos caloiros que não tiveram a Receção, que era sempre o primeiro evento deles”, sublinha.

Bruno Faria não revelou, para já, os nomes que vão constar no cartaz, adiantando que a Federação irá fazer um evento de apresentação nos próximos dias.

Quanto ao evento em si, o presidente da Federação Académica garante que a organização quer “manter o que é bom e tentar atualizar os modelos”. “Há tradições que não queremos mudar e, neste caso, nós gostaríamos de começar com a Serenata e fechar com a missa”, admite.

Bruno Faria assegura ainda que a pandemia “não vai condicionar” o evento, mas diz que a organização vai estar muito cautelosa.

“Há dois anos, nós não saberíamos que íamos estar fechados. Estávamos com a esperança de fazer a Semana Académica no fim de maio e depois em junho. Nós não sabemos se vai aparecer uma nova variante ou se poderá haver outras condicionantes, mas vamos estar sempre muito cautelosos, adaptar o evento e sempre precaver outras condicionantes que possam aparecer”, diz.

Por isso, eventuais medidas como a necessidade de apresentar teste à entrada irão depender “da legislação que irá estar em vigor nessa altura”.

A Semana Académica volta a realizar-se depois de dois anos complicados a nível financeiro para a FAV, admite o seu presidente. “Fazemos sempre questão de referir que não somos financiados por ninguém. Não ter eventos nestes últimos dois anos foi certamente muito complicado para nós e tivemos a ajuda de algumas associações que nos ajudaram nas despesas residuais”, reconhece.

Mesmo assim, a falta de eventos durante a pandemia não impediu que a FAV olhasse “para outros lados onde não explorávamos como o ambiente, fazendo ploggings pela cidade, e a área social, fazendo doações de sangue”.

“É algo que queremos manter, ou seja, a Federação não vive só da Receção ao Caloiro e da Semana Académica porque queremos ser um agente político na defesa dos interesses dos nossos estudantes e ser também um agente de solidariedade para a cidade e os estudantes”, acrescenta.

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