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O concelho de Tarouca assinalou no último sábado (21 de junho) os 100 anos do nascimento do músico Adácio Pestana, natural do concelho, com uma homenagem que várias atuações musicais e uma exposição que evocaram a obra do compositor e trompista.
As comemorações começaram em Gouviães, terra natal de Adácio Pestana, com uma arruada da Banda Musical local pelas ruas da povoação.
Após a arruada, foi descerrada uma placa comemorativa do centenário na sede da Banda naquele que foi um gesto simbólico que “perpetua a memória de quem ajudou a escrever a história daquela banda e da música local”, recorda em comunicado a Câmara de Tarouca, que promoveu as comemorações.
Depois da colocação de uma coroa de flores junto ao túmulo de Adácio Pestana e de um momento de silêncio em sua homenagem, as comemorações passaram a decorrer no Auditório Municipal Adácio Pestana, onde a cerimónia começou com a interpretação do Hino da Banda Musical de Gouviães, da autoria do homenageado.
O evento também ficou marcado pelo descerramento de mais uma placa evocativa, pela interpretação de peças musicais de Adácio Pestana, pelo testemunho da filha Elsa, pelo concerto do Quinteto do Vale e pela inauguração de uma exposição que expõe partituras, fotografias e documentos sobre o músico de Tarouca.
O vice-presidente da Câmara de Tarouca, José Damião Melo, fala de “um momento de justiça e gratidão para com uma figura que deixou marca indelével na cultura”.
“Adácio Pestana foi um nome maior da música tarouquense e portuguesa. Honramos o seu legado, mas mais importante ainda, mostramos que Tarouca não esquece os que ajudam a construir a sua história”, afirmou o autarca.
Adácio Pestana nasceu em 1925 em Gouviães (Tarouca), numa família de músicos. Iniciou os seus estudos musicais com o avô Manuel Ferreira, fundador da Banda Musical de Gouviães. Em 1942, foi admitido nos “Pupilos da Guarda” da GNR e, mais tarde, integrou a Banda da força de segurança e a Orquestra Sinfónica da Emissora Nacional.
Também foi professor do Conservatório Nacional de Lisboa, da Academia de Música Eborense e do Conservatório de Música de Setúbal, além de bolseiro da Fundação Calouste Gulbenkian. Morreu a 21 de abril de 2004, juntamente com a sua esposa, vítima de um trágico acidente de viação.