No coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, há…
Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…
Seguimos caminho por Guimarães, berço de Portugal e guardiã de memórias antigas….
Eis-nos chegados a tempo de vésperas de ano novo e de final de ano “velho”.
Este ano, ao contrário de muitos outros anos, não deixa grande saudade.
Um ano que fica marcado para sempre como o “ano covides” que tantas restrições e alterações provocou no nosso dia-a-dia normal. Foram-se os afectos ficaram as máscaras, a palavra “vacina” ganhou redobrada sonoridade e os testes deixaram de ser um exclusivo de alguns e ganharam dimensão, ora testas tu ora testas tu mais eu!!!
Mas este tempo que vivemos trouxe-nos também a tempo de vésperas de eleições legislativas antecipadas em consequência de uma crise político-parlamentar com o PS a esticar a corda e os seus camaradas de esquerda a deixarem “arrebentar” a dita como que levou à dissolução da Assembleia da República por parte do Presidente Marcelo em estilo “eu bem que avisei”.
Ora, o PS de António Costa vislumbrou nestas eleições antecipadas a hipótese de chegar à maioria absoluta à custa dos seus antigos aliados de geringonça a quem atribui as culpas do sucedido. Por outro lado, o PS não pode descurar o “centro”, onde um Rui Rio, qual Fénix renascida, tenta cavalgar na vã expectativa de ganhar ao centro enquanto espera por um bom desempenho da direita plural, democrática, liberal e conservadora para ganhar o país.
Esta bipolarização da corrida eleitoral de Janeiro próximo pode conduzir a um de dois cenários. Se por um lado corremos o risco de um governo de Bloco Central por outro corre-se o risco de ficar tudo na mesma ou mesmo mais ingovernável ainda, sem entendimentos ou força à esquerda e à direita para sustentar uma qualquer solução governativa.
Por isso, revela-se de extrema importância o desempenho dos chamados pequenos partidos que, nas contas finais, poderão ser decisivos por mais ínfimo que seja o seu resultado, um deputado eleito ou não poderá e será decisivo para a afirmação de uma solução governativa estável e não dependente de forças extremistas tanto à esquerda como à direita.
Posto isto, uma palavra final para a constituição das listas de candidatos a deputados pelo Distrito de Viseu. Se o PS não traz surpresas, já o PSD fez uma revolução completa na sua lista de candidatos apostando na mudança e num corte com o passado “sagrado”. Quanto aos restantes partidos, CDS incluído, por razões várias estão longe de se imiscuírem na eleição dos 8 deputados que nos representam. Pena é que, infelizmente ou não, estes nomes pouco ou nada contem na hora de votar, onde a condicionante “onda” nacional faz valer os seus argumentos.
A todos, sem excepção, votos de um excelente 2022!!
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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João Ferreira da Cruz
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Joaquim Alexandre Rodrigues
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Clara Gomes, pediatra no Hospital CUF Viseu
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Ricardo Almeida Henriques