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Vários refugiados ucranianos chegaram ao Douro na passada terça-feira (15 de março) numa iniciativa organizada pela Comunidade Intermunicipal, que integra boa parte do norte do distrito de Viseu. A CIM providenciou o resgate de cerca de , mas a maioria preferiu não ficar na região.
O presidente da entidade, Carlos Santiago, lembrou em declarações ao Jornal do Centro que o objetivo foi “ajudar a resgatar pessoas para virem para um local seguro, nomeadamente para a nossa região”.
“Recebemos os 100 refugiados e a maior parte deles seguiu para outros destinos em função das relações familiares e de amizade que têm em Portugal”, disse. Mas o também autarca de Sernancelhe acrescentou que alguns ucranianos ainda permanecem no Douro, constituindo “um número significativo”.
Carlos Santiago sublinhou também que a região também tem vindo a receber refugiados “que vêm de outras regiões porque têm amigos aqui, como temos pessoas daqui que têm amigos fora e vão saindo”. “O que interessa nesta operação foi estarmos unidos e determinados na ajuda que podemos dar àquele povo”, enalteceu.
Nos últimos dias, a CIM Douro organizou uma campanha solidária de recolha de bens que juntou todos os seus concelhos, incluindo boa parte do norte do distrito de Viseu (Armamar, Lamego, Moimenta da Beira, Penedono, São João da Pesqueira, Sernancelhe, Tabuaço e Tarouca).
Esta sexta-feira (dia 18), vão sair de Lamego cerca de 170 toneladas de “bens alimentares, medicamentos e roupa” para apoiar as pessoas que já conseguiram deixar a Ucrânia. Carlos Santiago refere que os donativos recolhidos por toda a região vão ser entregues a “cidades onde há mais fluxo migratório na Polónia, em articulação com a Embaixada da Ucrânia”.
A saída para viagem será acompanhada de uma forma simbólica pelos autarcas do Douro e pela cônsul da Ucrânia em Portugal.
A Rússia lançou em 24 de fevereiro uma ofensiva militar na Ucrânia que já causou pelo menos 691 mortos e mais de 1.140 feridos, incluindo algumas dezenas de crianças, e provocou a fuga de cerca de 4,8 milhões de pessoas, entre as quais três milhões para os países vizinhos, segundo os mais recentes dados da ONU.
A invasão russa foi condenada pela generalidade da comunidade internacional que respondeu com o envio de armamento para a Ucrânia e o reforço de sanções económicas a Moscovo.