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Os concertos de Áurea e de José Cid marcam a programação de Natal e de Ano Novo em Viseu. A artista irá atuar no Mercado 2 de maio, a 23 de dezembro, enquanto que o músico atua na última noite do ano e abre portas a 2024 no Campo de Viriato.
Além das ruas habitualmente iluminadas no centro da cidade de Viseu, também a Rua Direita vai ter luzes de Natal. É nesta rua que vai ser instalada, além da ‘casa do Pai Natal, que no ano passado já foi ali colocada, a oficina do Pai Natal, que receberá atividades direcionadas para os mais novos. “O objetivo é dinamizar aquela rua que é, de facto, mágica e pode ser muito bem o nosso caminho para o Natal”, referiu Leonor Barata, vereadora da Cultura na Câmara de Viseu.
As luzes vão acender a 8 de dezembro e serão apagadas a 7 de janeiro. O tema deste ano escolhido pelo município é a floresta do natal e os seres encantados”. Será ainda instalado no Rossio, uma peça iluminada com oito metros de altura, em formato de coração. “Está relacionado com a marca do nosso território. O coração é símbolo do amor fraternal entre os povos, mas também é a ideia de que Viseu está, de facto, no coração de Portugal”, frisou Leonor Barata.
A propósito da iluminação de Natal, o presidente da Câmara de Viseu diz entender a vontade que haja cada vez mais ruas iluminadas, mas vincou que há a necessidade de “circunscrever a iluminação”. “Era tão legítimo exigir que fosse a cidade inteira [iluminada], como o concelho inteiro. E era impossível, como em todas as cidades”, explicou Fernando Ruas. “O alargamento tem de ser feito como agora, de forma progressiva. Agora é à Rua Direita que entendemos ser a que mais precisa de um apoio suplementar e, depois, pensaremos noutro alargamento”, concretizou.
O mercado de Natal vai manter-se no Rossio, com a novidade de se dedicar “ao artesanato e doçaria tradicional” e será depois estendido até à Rua Direita. O objetivo, frisa a vereadora, é “permitir a dinamização da Rua Direita e a ativação do comércio tradicional”. “As pessoas para lá irem, precisam de motivos”, justificou a autarca.
“A época natalícia é uma das mais importantes para o posicionamento do nosso território em termos de atividades turísticas e culturais”, defendeu Leonor Barata.
O concerto de Natal pela Orquestra Juvenil e Coros de Viseu vai decorrer a 20 de dezembro no Pavilhão Multiusos e o Concerto de Ano Novo e Reis, com a Orquestra Filarmonia das Beiras e Maestro Martim Sousa Tavares terá como palco o Teatro Viriato, no dia 5 de janeiro. Além destes espetáculos estão ainda na agenda cantares de janeiras.
Os museus municipais e a biblioteca municipal também vão acolher diversas iniciativas. A Casa da Ribeira, o Museu Almeida Moreira, o Museu de História da Cidade, o Museu do Linho de Várzea de Calde, o Museu do Quartzo, o Museu Keil Amaral e a Quinta da Cruz são os locais de diversas oficinas e espetáculos de teatro.
O concurso das montras de natal também vai estar na agenda municipal no Natal e Ano Novo, bem como a Rota dos Presépios que, pela primeira vez, terá votação online para ajudar a decidir qual a melhor peça. Também o comboio turístico andará pelas ruas de Viseu nesta quadra.
O presidente da Associação Comercial do Distrito de Viseu, Gualter Mirandez confia que na época de Natal “o comércio tenha a possibilidade de trabalhar e faturar um pouco mais”. Gualter Mirandez afirmou na conferência de imprensa de apresentação da programação de Natal e de ano novo que “os dados estão lançados” e que estão reunidos “todos os ingredientes para que Viseu seja uma referência nacional também no Natal”.
“Rua Direita será ajardinada”, promete Ruas
Além de ser iluminada e de acolher a casa e a oficina do Pai Natal durante a quadra festiva, a Rua Direita irá entrar na agenda da cidade durante todo o ano. Foi a garantia deixada por Fernando Ruas, presidente da Câmara de Viseu, durante a conferência de imprensa onde foi apresentada a programação de Natal.
“Andamos extremamente interessados em ajardinar a Rua Direita. Vamos fazer isso. Naturalmente que não podemos pôr relva na Rua Direita, mas vamos ajardinar pelo menos os edifícios públicos, que já são muitos”, revelou Fernando Ruas.
Após desvendar que tratará de dar uma “decoração naturalizada” aquela artéria do casco velho da cidade de Viseu, Ruas esclareceu que “o investimento público na Rua Direita tem sido notório”.
“Vamos ver se com isto haverá mais investimento privado. A Rua Direita não voltará aos momentos que viveu no passado e a razão é simples: o comércio era todo feito por ali e hoje está espalhado por várias zonas da cidade. Mas podemos ir contribuindo para dar mais vida àquela rua”, assinalou o autarca viseense.