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A região de Viseu teve o dia mais quente de 2023 no mês de agosto e o dia mais frio em março. A conclusão foi tirada a partir de uma análise aos boletins climatológicos mensais do Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) publicados até à data.
Estes dados não incluem ainda o mês de dezembro, que acaba no próximo domingo (dia 31) e onde se registaram temperaturas muito frias para a região, com mínimas negativas em vários concelhos. A cidade de Viseu chegou mesmo a .
No dia 22 de agosto, a cidade de Viseu atingiu os 41,1 graus de temperatura máxima, um valor muito acima da média e . Também na restante região foram batidos recordes de temperatura com Nelas e Moimenta da Beira a chegarem mesmo aos 42 graus de máxima no mesmo dia, superando os registos de anos anteriores.
Nessa altura, a região viveu uma forte vaga de calor que fez com que os termómetros atingissem os mais de 40 graus. Segundo o IPMA, a mínima mais baixa do mês de agosto em Viseu foi de 10,2 graus no dia 27.
Também nas mínimas mais elevadas houve igualmente em agosto um recorde de temperatura na região, com Viseu a atingir os 26,9 graus no dia 23.
Em contraste, o dia mais frio do ano na região foi a 1 de março, quando Viseu tinha -1,8 graus de temperatura mínima. O Março começa com frio e acaba com calor na região de Viseu, mas depois acabou com calor e termómetros acima da média. A máxima mais elevada em março foi de 23,7º no dia 28.
O segundo dia mais quente de 2023 foi a 24 de junho, quando Viseu atingiu os 34,1 graus de máxima. Segue-se julho, outro mês marcado pelas temperaturas elevadas e onde Viseu bateu os 32,8º nos dias 2 e 17.
Viseu registou ainda 32,6º de máxima a 30 de setembro, 31,6º a 6 de outubro, 28,3º no dia 2 de maio e 28,2º no dia 27 de abril. Em novembro, o último mês com os dados atualizados do IPMA, a máxima mais alta foi de 21,1º no dia 17. Viseu teve ainda 18,8º de máxima a 4 de fevereiro e 14,4º nos dias 13 e 21 de janeiro.
Quanto às mínimas, elas atingiram os -1,4º a 24 de janeiro, o segundo dia mais frio em Viseu. Já 28 de fevereiro foi o terceiro dia, com -1,3º de temperatura.
Seguem-se os meses de abril (2,7º de mínima no dia 13), novembro (4,3º nos dias 7 e 22), maio (6,6º no dia 10), outubro (7,4º no dia 30), julho (8,7º no dia 16) e setembro (9,5º no dia 20). A mínima mais elevada foi registada no mês de junho, com 11,2º em Viseu.
Entretanto, os meteorologistas já avisaram que 2023 será o ano mais quente de sempre. A conclusão foi tirada pelo serviço europeu Copernicus, após um novembro “extraordinário”, o sexto mês consecutivo em que se bateram recordes. Com uma temperatura média global de 14,22 graus, o último mês foi 0,32º mais quente do que o anterior recorde estabelecido em novembro de 2020.
O mês passado também foi 1,75 graus mais quente do que a média de novembro do período 1850-1900, que corresponde à era pré-industrial. O outono boreal deste ano (que corresponde aos meses de setembro a novembro no hemisfério norte) é agora o mais quente da história, com 15,30 graus.
“2023 tem agora seis meses recordes e duas estações recordes. Este extraordinário mês de novembro, que inclui dois dias com temperaturas dois graus acima dos níveis pré-industriais, significa que 2023 é o ano mais quente alguma vez registado na história”, afirmou a diretora adjunta do Serviço de Alterações Climáticas da Copernicus, Samantha Burgess.
Desde janeiro, a temperatura média tem sido a mais quente alguma vez medida nos primeiros 11 meses do ano: 1,46 graus acima da média climática para o período 1850-1900 e 0,13º acima dos primeiros 11 meses de 2016, o ano mais quente até à data segundo a Copernicus.