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Vitivinícola do Dão alerta que falta apoio para pequenos produtores terem enoturismo

Presidente da Câmara de Viseu, João Azevedo , promete reforço no orçamento para o setor e anuncia grande evento de Páscoa dedicado ao queijo e ao vinho

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 Vitivinícola do Dão alerta que falta apoio para pequenos produtores terem enoturismo
04.11.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Vitivinícola do Dão alerta que falta apoio para pequenos produtores terem enoturismo
04.11.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Vitivinícola do Dão alerta que falta apoio para pequenos produtores terem enoturismo

O presidente da Comissão Vitivinícola Regional (CVR) do Dão, Arlindo Cunha, denunciou a falta de um programa de apoio para pequenos e médios vitivinicultores poderem investir e com isso promoverem o enoturismo.

“Precisávamos de um programa que desse apoio à execução de pequenas infraestruturas de acolhimento a enoturistas nas quintas e adegas”, disse à agência Lusa Arlindo Cunha.

Infraestruturas criadas de novo ou adaptadas para “uma loja de vinhos que seja um espaço agradável e bem decorado, de acordo com as tradições regionais ou locais”.

“Fazer instalações sanitárias condignas, uma ou outra infraestrutura para fazer uma cozinha, para parqueamento, melhorar um acesso ou mesmo uma sala para prova de vinhos”, acrescentou.

Para Arlindo Cunha, “são pequenas infraestruturas fundamentais para atrair e receber bem os turistas, sobretudo para pequenos e médios vitivinicultores que estão em maioria nas regiões” como a do Dão.

Neste sentido, revelou o desejo de “no próximo quadro financeiro plurianual, a partir de 2028, ser possível ter um apoio dessa natureza” numa lógica “devidamente estruturada e pensada para o enoturismo”.

Arlindo Cunha falava à agência Lusa no final da sessão de abertura das XIII Jornadas de Enoturismo promovidas pela CVR do Dão em parceria com as regiões da Bairrada, Beira Interior, Lisboa e Tejo, que decorrem hoje e na quarta-feira, e que são dedicadas ao “Enoturismo como fator de inovação para o destino”.

As parcerias entre as regiões, vitivinicultores e outras áreas económicas acabaram por ser o foco dos convidados da sessão de abertura, nomeadamente pela vice-presidente do Turismo Centro de Portugal, Anabela Freitas.

“É preciso definir estratégias, não em competição entre territórios, porque depois temos este problema de no Centro serem oito comunidades intermunicipais [CIM] e 100 municípios, e o que tem de se continuar a trabalhar é que o que é bom para o meu município, também é bom para o município aqui ao lado” e na CIM o mesmo.

Anabela Freitas realçou que o setor “é um instrumento que pode aumentar e potenciar as economias locais” e se o turismo e enoturismo “são atividades económicas, toda a cadeia de valor tem de ganhar dinheiro, desde o produtor até ao consumidor final”.

O vinho “é um dos três qualificadores do turismo para o mercado externo” e, por isso, “é um segmento que tem muito para crescer” e “o segredo, talvez a dificuldade, é como articular tudo isto”.

Para Anabela Freitas, isto pode passar por um trabalho conjunto entre diversas atividades económicas, porque a “motivação de um turista pode ser o vinho, mas pode também gostar da natureza ou do turismo religioso” e Fátima está no Centro do país e essa “articulação tem de existir”.

Da Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional (CCDR) do Centro, Jorge Brandão destacou igualmente a importância de “ter de ser competitivo, sustentável e muito consequente” na execução de projetos, porque “é preciso estar preparado a nível local, em lógica de parceria e trabalho conjunto, para ser competitivo a nível internacional”.

O presidente da Câmara Municipal de Viseu, João Azevedo, que participou no seu primeiro ato público desde a tomada de posse, prometeu “ter o setor em atenção no orçamento” municipal de 2026 e anunciou na próxima Páscoa uma “grande iniciativa” em Viseu para promover “dois produtos de excelência: o queijo e o vinho”.

“Nós vamos ter uma agenda cruzada com a CIM e com esta grande região e desafio-vos a pensar na criação de rotinas e roteiros que levem a derrubar muros entre regiões. Esta região só é mais forte se estivermos todos unidos”, defendeu João Azevedo.

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