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Lusitano de Vildemoinhos salva-se da descida a uma jornada do fim da Divisão de Honra de Viseu

Foi quase até à última, mas a equipa de Vildemoinhos resolveu já a questão da manutenção no campeonato maior do futebol distrital. Treinador garante ter sentido sempre o apoio de todos, mesmo numa época com plantel reestruturado e em que a manutenção era objetivo maior

Carlos Eduardo Esteves | carlos.eduardo@jcentro.pt
 Lusitano de Vildemoinhos salva-se da descida a uma jornada do fim da Divisão de Honra de Viseu - Jornal do Centro
05.05.25
fotografia: Jornal do Centro
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05.05.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Lusitano de Vildemoinhos salva-se da descida a uma jornada do fim da Divisão de Honra de Viseu - Jornal do Centro

O Lusitano de Vildemoinhos foi a Carregal do Sal para tentar resolver a questão da permanência na Divisão de Honra de Viseu. E no fim dos noventa minutos, respirou de alívio. Os trambelos venceram por 5-2 num dos campos mais difíceis de passar do futebol distrital. A vitória permitiu responder de forma definitiva à dúvida que se instalava em Vildemoinhos. Adeptos, plantel, equipa técnica e direção sabem que a manutenção está alcançada a uma jornada do fim.

Neste duelo em Carregal do Sal, o treinador Paulo Seixas revela que não faltou emoção. “Sabíamos que estávamos obrigados a ganhar e dependíamos só de nós para atingir o objetivo da manutenção. Entrámos a ganhar, vimo-nos em desvantagem a abrir a segunda parte. Tivemos alma e vontade, conseguimos dar a volta. Fizemos uma grande exibição, com grande apoio dos nossos adeptos que se deslocaram massivamente a Carregal do Sal. Penso que foi uma vitória justa construída com grande alma”, enalteceu.

Paulo Seixas não foi o único treinador a orientar o Lusitano de Vildemoinhos esta época. Foi o terceiro homem do leme da temporada. Quando chegou ao clube trambelo, em vésperas da deslocação a Nespereira, já o Lusitano levava quase dez jogos sem ganhar numa série que ainda se prolongou.

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Paulo Seixas ladeado pelo presidente do clube Salomão Pereira na apresentação


Apesar disso, o técnico deixa uma garantia: foi sempre bem recebido por todos. “Os jogadores entregaram-se e empenharam-se desde o primeiro momento em acompanhar as minhas ideias e por isso facilitaram-me a vida. É verdade que garantimos a manutenção, mas merecíamos tê-lo conseguido antes. Tivemos grandes jogos, sobretudo em nossa casa, e infelizmente não conseguimos ganhar. E isso dificultou-nos a vida, porque trabalhar sobre resultados negativos é sempre mais difícil”, reconhece. Foram 15 os jogos seguidos que o Lusitano levou sem ganhar. A série corresponde a uma volta completa na Divisão de Honra de Viseu a empatar ou a perder.

Mesmo assim, Paulo Seixas via confiança nos jogos e nos treinos. “O plantel foi construído com muitos jogadores novos: em idade e no clube. E tudo demora o seu tempo. Não conhecia a maioria dos jogadores e não é fácil a adaptação e criar dinâmicas e rotinas”, sublinha. E dos adeptos, conhecidos por serem entusiastas e bairristas, o técnico diz que nunca faltou incentivo vindo das bancadas. “Havia sempre muita gente a ver os jogos e a apoiar. Os adeptos sabiam que houve uma reestruturação. A equipa nos últimos anos teve grandes plantéis. Este ano houve jogadores a sair. Os adeptos sabiam que estávamos a jogar para outro objetivo, que não é o objetivo habitual do Lusitano”, explica.

Na última jornada, está por determinar o nome da equipa que se junta ao Vouzelenses a caminho da 1ª Divisão Distrital. E o Lusitano, que já se salvou dessas contas, vai receber um clube que não conseguiu para já fazer o mesmo. O Canas de Senhorim joga nos Trambelos no próximo domingo.
“O Canas de Senhorim não depende apenas dele para a manutenção. Sei que têm de deixar tudo em campo para conseguir os três pontos e mesmo assim poderá não chegar. No caso de o Moimenta da Beira vencer, descem.”, começa por referir quando o questionamos sobre o próximo jogo.

Tendo a noção da responsabilidade deste encontro, o treinador do Lusitano defende que ao clube trambelo resta respeitar a Divisão de Honra e todos os clubes que nela competem”. “Fica-nos bem dignificar a prova, como achamos que todos os outros clubes que jogaram contra nós fizeram o mesmo. Vamos dar o melhor de nós. Isso define o clube e define-me como treinador. É o nosso caráter, dignidade e é a preservação da integridade da prova”, justifica.

A olhar para outras lutas, Paulo Seixas deixa um elogio ao Carvalhais, equipa que consegue estar a uma jornada do fim do campeonato em quinto lugar, logo depois de algumas “equipas preparadas para os primeiros lugares”. “Se calhar o Carvalhais surpreendeu alguns. A mim, não. Eu sabia de antemão porque conheço o treinador do Carvalhais e sei que trabalha bem”, frisa.

Sobre o título, discutido entre Resende e Castro Daire, o treinador do Lusitano diz que fica bem entregue a qualquer um deles. No entanto, Paulo Seixas antecipa que a festa será feita em Resende. ““Não defrontei o Resende, mas parece-me ser uma equipa muito consistente. Sofreu muito poucos golos. Tem tudo para ser campeão. Joguei com o Castro Daire e é uma equipa fortíssima, muito bem organizada, com jogadores de excelência. Pelo que vejo, o título fica bem entregue a qualquer um. O Resende que anda mais de vinte jornadas em primeiro, se for campeão não é surpresa para ninguém. Se o Castro Daire ganhar, será surpreendente, porque acredito que o Resende não deixará fugir a oportunidade”, afirma.

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