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O líder do PS recordou esta segunda-feira que, 13 dias antes da queda do BES, Cavaco Silva “disse que estava tudo bem” com o banco, ao comentar um artigo do antigo Presidente da República a defender Luís Montenegro.
À entrada para o comício da campanha para as legislativas, no Instituto Politécnico de Viseu, Pedro Nuno Santos foi questionado pelos jornalistas sobre o artigo de Cavaco Silva esta segunda-feira publicado no Observador, no qual defendeu que o primeiro-ministro foi alvo de uma “campanha de suspeitas e insinuações” da oposição e de “alguma comunicação social”.
“Eu lembro que Cavaco Silva, 13 dias antes de o BES cair, disse que estava tudo bem”, respondeu apenas e em movimento enquanto se dirigia para a Aula Magna do IPV onde decorre o comício.
Sobre as acusações do primeiro-ministro, esta manhã no debate das rádios, de que Pedro Nuno Santos fez um “re-styling” para esta campanha e que agora estava a aparecer na última semana nos debates, o líder do PS respondeu: “eu sou genuíno, eu sou aquilo que as pessoas veem. Luís Montenegro não é”.
“[Estas acusações são] de um homem que não está de forma séria na política, que está habituado a mentir e a enganar as pessoas e acha que são todos iguais. Eu não engano ninguém, eu sou genuíno, sou transparente”, assegurou.
O antigo Presidente de República Aníbal Cavaco Silva defendeu hoje que o primeiro-ministro foi alvo de uma “campanha de suspeitas e insinuações” da oposição e de “alguma comunicação social”, centrada “em boa parte” na devassa da sua vida privada.
Num artigo de opinião publicado no jornal ‘online’ Observador, Cavaco Silva reiterou ainda a defesa da postura ética e moral do primeiro-ministro e presidente do PSD, Luís Montenegro, assim como da sua superioridade técnica e política relativamente aos outros líderes partidários e estabeleceu um paralelismo entre a moção de confiança chumbada pelo parlamento e a que ele próprio também apresentou, mas que foi aprovada em 1986.
Pedro Nuno acusa AD de “pôr máscara” para enganar pensionistas que confiam no PS
O líder socialista acusou ainda a AD de “pôr uma máscara” para “enganar os pensionistas”, defendeu que os “mais velhos sabem que podem confiar no PS” e pediu a Luís Montenegro que “deixe o sistema público de pensões em paz”.
“O PS não precisa, como a AD, de pôr uma máscara para enganar os pensionistas. Os nossos mais velhos sabem que podem confiar no PS”, defendeu.
O secretário-geral do PS assegurou que é preciso “continuar a valorizar as pensões, sobretudo as mais baixas” e prometeu fazer aquilo que os governos socialistas fizeram nos últimos anos, quer no poder e “mesmo na oposição”, que “é aumentar sempre que possível as pensões acima do que a lei prevê”.
“Vamos também dar segurança aos nossos idosos, a segurança de que vamos proteger o sistema público de pensões contra o velho sonho da direita de o privatizar. Luís Montenegro deixe o nosso sistema público de pensões em paz, não lhe meta as mãos”, pediu.
Considerando que “a promiscuidade entre a vida profissional e a carreira política de Luís Montenegro enche o horizonte de nuvens cinzentas que um dia podem bem transformar-se numa tempestade”, Pedro Nuno Santos defendeu que o primeiro-ministro tem sido “o maior fator de instabilidade” e “lidera um Governo que vive de truques”.
Para o líder da oposição, o “país precisa de um novo Governo” e “qualquer ideia para o país tem que começar pela economia”, defendendo uma economia moderna que “não se faz de borlas fiscais para quem não precisa como a direita defende”.
Pedro Nuno Santos quer dar “segurança nas ruas e no poder de compra” porque “a vida está cara”, referindo que um futuro Governo do PS “vai reduzir o custo de vida das famílias portuguesas com uma redução de impostos”.
Defendendo que “não há segurança sem uma casa para viver”, o líder do PS voltou a defender a proposta do PS sobre usar parte dos dividendos da Caixa Geral de Depósitos para financiar a construção pelas autarquias.
“Segurança na habitação, no acesso à saúde, no poder de compra. Em cima destas bases seguras que podemos aproveitar as oportunidades para crescer, aprender e progredir”, apontou.
“Só com o PS no Governo é que os salários sobem a sério”, disse ainda.