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O piloto de Viseu, Hugo Lopes, que esta manhã esteve a conduzir o “carro zero”, veículo que atesta as condições do piso e o comportamento do público que assiste à passagem do Rali de Portugal, diz estar a viver uma experiência “incrível”. “É ótimo ver as estradas cheias de gente. Está tudo à espera de ver os carros e temos a oportunidade de ser o primeiro carro de rali a proporcionar-lhes adrenalina e nós também nos enchemos dessa mesma adrenalina”, começa por referir ao Jornal do Centro.
O jovem viseense destaca que “os troços estão muito bons”. “Mortágua estava ótimo quando passei. Já ouvi relatos de que ficou com algumas pedras, mas vamos ver depois na segunda passagem. Lousã está em mau estado e tem muitas pedras, Arganil pareceu-me o troço melhor”, descreve. A segunda passagem por Mortágua está prevista para as 17:02h.
“Temos de ir sempre mais devagar para nos certificarmos que tudo está em condições, mas é sempre bom fazermos quilómetros com um carro destes. O nosso objetivo é comandar um destes carros. Tem sido incrível”, assinala.
Hugo Lopes acrescenta que no futuro também tem como ambição “integrar o pelotão do rali”. “Este ano estamos apenas a fazer algumas provas com a Hyundai. Estas experiências permitem-me trabalhar e recolher informações para o próximo ano, em que tenho como objetivo cumprir todo o campeonato”, vinca. O piloto que é aposta da Hyundai para este ano de 2025, foi, em 2023, Campeão Portugal de Ralis Júnior e venceu a Rally&You Cup. Em 2024, Hugo Lopes sagrou-se Campeão Portugal de Ralis Júnior, venceu a European Rally Trophy Junior e a Peugeot Rally Cup Portugal. No Campeonato de Portugal de Ralis deste ano, Hugo Lopes já competiu no Rali Serras de Fafe, em março. Em junho vai estar no Rali Castelo Branco e em setembro, no Rali da Água.
No Rali de Portugal, esta sexta-feira, 16 de maio, há 10 classificativas com um total de 146,5 km. No dia mais longo do rali, há dupla passagem por Mortágua, Lousã, Góis e Arganil. Os pilotos vão também estrear na sexta-feira o troço Águeda/Sever do Vouga e o regresso de Sever do Vouga/Albergaria-a-Velha, que tinha visto passar o rali nos anos 90.
No sábado, dia 17, há sete especiais e 122,7 quilómetros cronometrados. O percurso inclui passagens por Vieira do Minho, Cabeceiras de Basto e Lousada. No domingo, último dia de prova, os pilotos passam por Paredes, Felgueiras e Fafe com percurso total de 72,1 km. Há 95 equipas inscritas.