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O presidente da distrital do PS, Armando Mourisco, admitiu que o partido teve uma derrota “em toda a linha” e que é preciso fazer uma reflexão para perceber os resultados das legislativas de domingo. Pede eleições internas já no PS e uma grande conveção autárquica antes das próximas eleições. Assume o seu apoio a José Luís Carneiro.
“Com a demissão, e bem, de Pedro Nuno Santos, defendo a realização de eleições internas para eleger um novo secretário-geral. A seguir uma grande convenção autárquica e depois das eleições para as autarquias a realização do congresso”, admitiu o socialista que foi eleito deputado.
Armando Mourisco assumiu também já o seu apoio a José Luís Carneiro que disse estar “disponível” para servir o PS. “É um homem moderado e conhecedor de Portugal”, apontou.
Sobre os resultados de domingo nas legislativas, o socilaista fala na necessidade de uma reflexão.
“Para o PS é uma derrota em toda a linha. Em todo o país e, naturalmente, também aqui no distrito de Viseu e isto deve merecer uma forte reflexão em todos nós”, assumiu.
Armando Mourisco, que também é presidente da Câmara de Cinfães e que foi eleito deputado, lembrou os resultados do PS já apertados em 2024.
“Já há um ano a diferença foi muito pouca, estivemos em risco de perder o terceiro mandato e tínhamos consciência de que esse risco existia, como veio a acontecer. Dependia muito da força do Chega no distrito e, se baixasse, ainda poderíamos manter o terceiro, mas, pelo contrário, subiu e perdemos”, reagiu.
O PS, no distrito de Viseu, alcançou 21,86% (45.210 votos) do eleitorado e elegeu dois deputados, Elza Pais e Armando Mourisco. De fora ficou o terceiro da lista, João Paulo Rebelo.
Para o presidente da distrital do PS, as eleições legislativas de domingo revelam uma “vitória clara da direita e é uma surpresa ver o Chega a ter os resultados que teve no país inteiro e também no distrito” de Viseu.
Este responsável disse que essa análise deve ser feita, “principalmente pelo PSD e PS, que sempre foram o arco do poder e por isso são os que têm maior responsabilidade e têm de saber o que é que falhou para o Chega subir tanto sem apresentar projetos, sem propostas de resolução de problemas de forma séria”.
A AD – Coligação PSD/CDS venceu nos 24 concelhos do distrito de Viseu, conseguindo aumentar o número de deputados de três para quatro, e o Chega foi a segunda força mais votada na maioria deles.