bombeiros voluntários de viseu cidade
Futebol União de Leiria vs Tondela
chamito académico de viseu
aluguer aluga-se casas
Casas Bairro Municipal Viseu 3
casa-habitacao-chave-na-mao - 1024x1024

No coração do Parque Natural da Serra de Aire e Candeeiros, há…

21.08.25

Reza a lenda que foi um árabe, há mais de mil anos,…

14.08.25

Seguimos caminho por Guimarães, berço de Portugal e guardiã de memórias antigas….

07.08.25
jose-damiao-tarouca-232
ps campanha
camapnha10
palavras e letrasjpg
exposição lego viseu
all dance
Home » Notícias » Concelho » Viseu » Plataforma Já Marchavas e Bloco de Esquerda condenam comitiva de Israel em Viseu

Plataforma Já Marchavas e Bloco de Esquerda condenam comitiva de Israel em Viseu

Comitiva de Israel liderada pelo embaixador reuniu com a autarquia e com a Associação Empresarial da Região Viseu (AIRV) com o objetivo de analisar possíveis investimentos no concelho

 Investidor de Lisboa compra aldeia histórica de Póvoa Dão por 2,35 milhões em leilão online
26.05.25
fotografia: Jornal do Centro (arquivo)
partilhar
 Investidor de Lisboa compra aldeia histórica de Póvoa Dão por 2,35 milhões em leilão online
26.05.25
Fotografia: Jornal do Centro (arquivo)
pub
 Plataforma Já Marchavas e Bloco de Esquerda condenam comitiva de Israel em Viseu

A vinda de uma comitiva de Israel a Viseu foi condenada pela Plataforma Já Marchavas e pelo Bloco de Esquerda. Liderada pelo embaixador israelita em Portugal, a comitiva reuniu com a autarquia e com a Associação Empresarial da Região Viseu (AIRV) com o objetivo de analisar possíveis investimentos no concelho.

“A Plataforma Já Marchavas manifesta o seu repúdio pela colaboração da Câmara Municipal e da Associação Industrial de Viseu com um Estado genocida e exige explicações sobre este processo que decorreu à revelia dos munícipes. A concretizar-se esta parceria, o município de Viseu dá mais uma vez provas de não respeitar os direitos humanos. Não aceitamos esta lavagem de dinheiro Israelita com sangue do povo Palestiniano”, refere em comunicado.

Segundo a associação, “ao receberem o Embaixador de um Estado genocida e ao pensarem num futuro investimento de Israel no concelho, fazem de todas nós cúmplices do mais cruel genocídio do nosso século, só igualável ao Holocausto”.

A Plataforma condena ainda o estado de Israel que “está a matar à fome, à sede e por falta de tratamento médico, dois milhões de palestinos presos num enorme campo de concentração que é Gaza, que se tornou agora num verdadeiro campo de extermínio”, recordando uma afirmação de António Guterres, secretário-geral das Nações Unidas: “esta é a fase mais cruel de um conflito cruel”.

Sobre a vinda da comitiva israelita ao concelho, a associação diz que autarca de Viseu ao abraçar a possibilidade de Israel investir em Viseu, “pactua desta forma com a limpeza étnica em curso”.

“Enquanto o direito internacional é ignorado, com o Primeiro Ministro condenado por crimes de guerra e contra a humanidade, incluindo o uso da fome como arma de guerra, o Município de Viseu achou por bem receber com todas as honras o Embaixador de Israel para futuros investimentos no concelho, no fabrico de armas de guerra”, lamentam.

A Plataforma termina reiterando que: “como dizem muitos judeus e israelitas que se têm manifestado, em Israel e noutros países, contra o genocídio: “Não em nosso nome!”.

Bloco de Esquerda acusa Fernando Ruas de “colocar negócios à frente da ética”

Também a distrital de Viseu do Bloco de Esquerda (BE) reagiu, acusando Fernando Ruas de “fazer negócios com o sangue dos outros, particularmente dos palestinianos”. Em comunicado, lembrou que a visita do embaixador de Israel ocorreu no mesmo dia em que uma comitiva de embaixadores, incluindo um diplomata português, foi atacada na Cisjordânia.

“Na cidade que agora o executivo camarário quer apresentar como a cidade feliz, faz-se, ou procura fazer-se, negócios com quem todos os dias, a toda a hora, procede a uma limpeza étnica em Gaza e expande os colonatos na Cisjordânia. O outro lado da propaganda pré-autárquicas da cidade feliz é o horror daqueles que o poder do dinheiro e das armas quer, pela violência genocida, arredar da humanidade”, dizem os bloquistas.

O partido critica ainda o presidente da Câmara por “não ter qualquer problema em colocar os negócios, o dinheiro, à frente da ética, dos valores humanos, como se vangloria em promover a cidade para a indústria da guerra”. Fernando Ruas disse que o investimento israelita em Viseu poderia passar pelo setor da defesa.

O BE diz ainda que “não compactua com um Estado genocida como Israel, nem coloca a política dos negócios à frente de uma política assente no valor da dignidade humana”, garantindo que irá enfrentar “determinantemente os interesses da indústria da guerra em nome da defesa do Estado social e contra a barbárie que tem em Gaza a sua mais infame referência”.

“Se Gaza fica do outro lado do mundo, isso não quer dizer que não seja o cemitério do direito internacional ou a expressão concreta do enxovalhar reiterado da ONU. Gaza é também a marca histórica do retorno a uma ordem internacional baseada na força bruta de um poder militar cada vez mais indomável e onde essa mesma força quer fazer lei. Somando ainda o dinheiro das armas empregue contra os mais desfavorecidos entre os desfavorecidos que faz vergar a coluna vertebral de tanto alcaide e de tanto empreendedor rapidamente convertido em cúmplice objetivo do extermínio ético e, claro, de uma política de apartheid baseada no racismo”, acrescenta o partido.

pub
 Investidor de Lisboa compra aldeia histórica de Póvoa Dão por 2,35 milhões em leilão online

Outras notícias

pub
 Investidor de Lisboa compra aldeia histórica de Póvoa Dão por 2,35 milhões em leilão online

Notícias relacionadas

Procurar