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É de Viseu um dos candidatos democratas às primárias nos Estados Unidos da América. O luso-americano Frank Ferreira, conselheiro das comunidades portuguesas pelo círculo de Washington e um forte crítico do Governo de Donald Trump, é candidato às primárias democratas pelo 8.º Distrito Congressional da Virgínia, no sudeste dos EUA.
Num comunicado enviado à Lusa e partilhado com os eleitores, Ferreira indicou que “nasceu sob o Governo de um ditador”, em Portugal, referindo-se a António de Oliveira Salazar, e garante que se recusa “a viver sob outro, como acontece hoje”, nos Estados Unidos.
“Tenho lutado contra a atual administração e continuarei a fazê-lo, pois a dissidência e o protesto são o teste e a convicção mais verdadeiros de todos os americanos”, disse.
Em relação ao 8.º Distrito Congressional da Virgínia, ao qual é candidato, Ferreira defende a necessidade de mudança e tentará destronar o congressista democrata Don Beyer nas próximas primárias, agendadas para junho de 2026.
“Agradeço ao congressista Don Beyer pelos seus cinco mandatos e compreendo o seu desejo de procurar um sexto. Eu votei nele. Mas, com todo o respeito, o seu tempo já passou. Não estou a concorrer contra o historial dele, mas sim para criar o nosso próprio. Um reflexo dos nossos valores coletivos e ideais partilhados”, explicou o candidato luso-americano.
Nascido em Viseu, Mário Francisco Ferreira, também conhecido como Frank Ferreira, emigrou para os Estados Unidos, com a família, quando tinha 9 anos, logo após a Revolução dos Cravos.
Considera-se um “orgulhoso filho de imigrantes” e tem usado o seu cargo de conselheiro das Comunidades para defender os portugueses que têm sido alvo das ações de deportação promovidas pelo Presidente norte-americano, Donald Trump.
Ao candidatar-se ao Congresso, Ferreira refletiu sobre as recentes derrotas do Partido Democrata, que perdeu a Casa Branca, o Senado e a Câmara dos Representantes para os republicanos, além dos níveis de aprovação estarem em baixa.
“Durante o mandato do meu adversário [Don Beyer] (…), as mulheres perderam os seus direitos reprodutivos. Funcionários federais foram despedidos sem justa causa e agências foram desmanteladas”, afirmou.
“Está escrito que para tudo há um tempo. O congressista [Don Beyer] já teve a sua vez. É tempo de um governo mais ágil e eficaz, com líderes do mesmo calibre. É hora de passar o testemunho. Vejo 2026 como uma oportunidade para avançarmos numa direção mais robusta e progressiva”, advogou Ferreira, pedindo aos eleitores que considerem a sua candidatura.