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O candidato autárquico Jorge Caetano apresenta-se pela primeira vez à Câmara de Resende pelo PS depois de ter tido a experiência enquanto chefe de gabinete do antigo presidente António Borges e de liderar instituições no concelho.
“É a primeira vez que me candidato a presidente e faço-o porque as pessoas me pediram para o fazer. Senti o apelo depois de ter presidido uma IPSS [Instituição Particular de Solidariedade Social] e de ter sido chefe do gabinete do então presidente António Borges”, disse Jorge Caetano à agência Lusa.
No dia em que fez a apresentação oficial da candidatura em Resende, e que contou com o secretário-geral do partido, José Luís Carneiro disse que “não podia virar as costas” aos concidadãos que o viram nascer e crescer.
Sob o lema de um “projeto novo, de mudança”, Jorge Caetano prometeu, em primeiro lugar, “voltar a pôr a Câmara Municipal ao serviço dos resendenses” para depois avançar com uma “reorganização orgânica e administrativa” dos serviços municipais.
Com foco no desenvolvimento, o candidato socialista prometeu “dar prioridade à ‘via verde’ do investimento” no concelho com a digitalização documental e processual, porque “não pode haver recuos de empreendedores por falta dessa dinâmica”.
Dos seis pilares prioritários que destacou hoje, o setor social foi segundo a destacar e que, segundo assumiu, “assenta nas causas sociais e políticas de inclusão direcionadas para as pessoas”.
Essas políticas passam por incentivos à natalidade, apoio à renda habitacional, alargamento da rede de apoio domiciliário e centros de dia dos idosos, assim como um avanço num “reforço significativo” no fundo municipal de solidariedade, sem esquecer as políticas direcionadas à Saúde e Educação.
O terceiro pilar passa por o desenvolvimento estratégico, já que “Resende é um concelho com muito potencial” e isso passa por “construir uma ligação ao rio Douro”, defendendo que o Município “tem de deixar de estar de costas voltadas” para o rio.
Com isso, “trabalhar nas vias de comunicação” do concelho, nomeadamente para o ligar não só ao rio Douro, como também à serra do Montemuro, marcas distintivas do concelho” de Resende.
Essas vias de comunicação interagem com um outro pilar, o da coesão territorial e do desenvolvimento sustentável”, não só com a “beneficiação da rede viária” existente como também com a criação de vias de mobilidade verde na circulação no concelho.
Por último, Jorge Caetano destacou a criação da “Marca Resende” para potenciar “os produtos endógenos”, mas também com a reconversão da antiga Escola do Barracão em Centro de Apoio e Alargamento da Rota EN222, enquanto “produto turístico com grande potencial” no território.
Jorge Caetano, com 50 anos, casado e com um filho, é natural de Resende. Engenheiro civil de formação e gestor de empresas, vai a votos no dia 12 de outubro pela primeira vez e em mente tem “uma só coisa: o que é prometido é para cumprir”.
O Município é liderado pelo PS, com Garcez Trindade, que não se encontrava no recinto, e que em 2021 conseguiu 49,01% dos eleitores (3.649 votos), enquanto o PSD alcançou 47,09% do eleitorado (3.506 votos), conquistando três vereadores e cujo candidato volta a ser Fernando Silvério.