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Volta: Equipa de Mortágua vai procurar fugas numa edição desequilibrada

Com cinco finais de etapa a coincidir com contagens de montanha, o diretor desportivo espanhol da Tavfer- Ovos Matinados considera que esta Volta “não é fácil”

 Volta: Equipa de Mortágua vai procurar fugas numa edição desequilibrada - Jornal do Centro
04.08.25
fotografia: Jornal do Centro
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 Volta: Equipa de Mortágua vai procurar fugas numa edição desequilibrada - Jornal do Centro
04.08.25
Fotografia: Jornal do Centro
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 Volta: Equipa de Mortágua vai procurar fugas numa edição desequilibrada - Jornal do Centro

A Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua vai tentar entrar em fugas, mostrar a camisola e “tentar alguma vitória de etapa” numa 86.ª Volta a Portugal cujo percurso “desequilibrado” não é desenhado para os seus ciclistas. 

“Já o ano passado não foi uma Volta muito fácil para nós, porque só houve praticamente uma chegada ao sprint, que foi em Lisboa e era a subir. Dado que temos uma equipa de sprinters, quanto menos possibilidades tens de chegar lá para sprintar, mais difícil é a Volta para nós. Mesmo assim, tentámos procurar vitórias de etapa em fugas e este ano vai ser um bocadito parecido”, confessou Gustavo Veloso.

Em declarações à agência Lusa, o duas vezes vencedor da prova (2014 e 2015) acredita que “este ano dificilmente vai haver uma etapa em que o pelotão inteiro chegue para o sprint”. 

“A nossa luta vai ser tentar chegar algum desses dias com um sprinter, mas está claro que temos de focar a Volta de outro ponto de vista. […] Dificilmente vou ter alguém na [discussão da] geral. Basicamente, [o objetivo] passa por apanhar fugas, mostrar a camisola e tentar alguma vitória de etapa”, elencou.

Aspirar a uma classificação secundária é algo que “está sempre” no pensamento de uma equipa como a Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua, mas “não se sai com esse foco”, defende Veloso.

“Tens de andar logo nos primeiros dias em fuga. Nós temos de fazer a nossa corrida dia após dia e se alguma classificação ficar ao nosso alcance, temos de lutar por ela. E praticamente é a camisola da montanha. Os pontos serão para o pessoal da geral quando há assim chegadas em alto”, disse.

Com cinco finais de etapa a coincidir com contagens de montanha, o diretor desportivo espanhol considera que esta Volta “não está equilibrada” e admite que “não é fácil” motivar os seus ciclistas, que “trabalham, focam-se e não conseguem resultados” por terem cada vez menos oportunidades quer nesta corrida, quer nas outras do calendário nacional.

“Uma Volta de 10 dias tem de ter um bocadito de tudo, um percurso equilibrado. Como há três anos, quando nós tivemos destaque na primeira parte da Volta e o [João] Matias esteve na luta pela camisola verde, e praticamente a Volta ficou logo decidida nos primeiros dias e foram as chegadas ao sprint, a luta pela camisola verde que deram interesse à prova. Este ano, estamos sujeitos a que, depois da Senhora da Graça, fique a Volta definida”, antecipou.

Salientando que “tem de haver corrida para todos”, Veloso vincou que “50% das chegadas da Volta serão em alto” e que “existe um crono ridículo” de 16,7 quilómetros, ou seja, uma extensão menor do que a subida à Torre (20,1).

Ainda assim, o galego defende que “qualquer um que ganhe a Volta, tem de ser um homem completo”. 

“Ainda que sejas trepador, sempre vai haver alguém que no ‘crono’ tire vantagem. Claro que se não és bom contrarrelogista, mas consegues marcar a diferença na montanha, esta é uma Volta boa para uma pessoa assim. Vamos ver o que dá. Ultimamente, os que discutem o crono também são os que discutem a geral, por isso…”, afirmou, sem nomear favoritos.

Veloso acredita também que a presença de uma única ProTeam – a Caja Rural – nesta edição da prova que vai para a estrada na quarta-feira, na Maia, e termina em 17 de agosto, em Lisboa, se deve à questão dos pontos, cada vez mais importantes para as formações do segundo escalão para receberem convites para as principais corridas. 

“Estão distribuídos de tal maneira que a Clássica da Figueira dá mais pontos do que a Volta a Portugal. Então, as equipas que necessitam de pontos preferem fazer quatro clássicas na França ou em qualquer lado, porque vão ter cada dia os pontos da Volta a Portugal praticamente. Isso é uma questão muito importante e um dos problemas que estão a ter os organizadores das provas 2.1”, a mesma categoria da Volta, evidenciou.

Para o antigo ciclista, a União Ciclista Internacional “deveria rever os pontos, já que fazer 10 dias de competição é muito complicado”, o que leva as equipas a preferirem provas “com menos tradição e importância”.

Tavfer-Ovos Matinados-Mortágua: Ángel Rebollido (Esp), Bruno Silva (Por), César Martingil (Por), Francisco Morais (Por), Gonçalo Carvalho (Por), Leangel Linarez (Ven) e João Matias (Por).

Diretor Desportivo: Gustavo Veloso.

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