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Autárquicas Novo presidente da Câmara de Viseu rejeita acordos para gerir concelho e aposta em diálogo
Delegado à mesa de voto consulta a lista de eleitores para a Câmara Municipal do Porto, 12 de outubro de 2025. Decorrem este domingo as eleições autárquicas em Portugal onde mais de 9,3 milhões de eleitores podem votar. Os eleitores vão escolher os órgãos dirigentes das 308 Câmaras Municipais, 308 Assembleias Municipais e 3.221 Assembleias de Freguesia, pelo que há três boletins de voto. MANUEL FERNANDO ARAÚJO/LUSA
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Visabeira Indústria lança OPA sobre a Martifer

Grupo de Viseu oferece dois euros por ação para retirar a empresa de Oliveira de Frades da bolsa

 Visabeira Indústria lança OPA sobre a Martifer
06.08.25
fotografia: Arquivo
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 Visabeira Indústria lança OPA sobre a Martifer
06.08.25
Fotografia: Arquivo
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 Visabeira Indústria lança OPA sobre a Martifer

A Visabeira Indústria lançou esta quarta-feira (6 de agosto) uma Oferta Pública de Aquisição (OPA) da totalidade das ações representativas do capital social da Martifer.

A operação avança depois de, em outubro do ano passado, o grupo de Viseu ter anunciado um acordo para adquirir 24% da empresa metalomecânica de Oliveira de Frades num negócio feito com os irmãos Carlos e Jorge Martins, fundadores da Martifer. O investimento foi estimado em 38,4 milhões de euros.

No anúncio preliminar desta oferta, divulgado na Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Visabeira explica que a oferta é geral e obrigatória após o grupo ter celebrado um acordo de acionistas com a I’M SGPS (empresa holding dos irmãos Martins) e a Mota-Engil (construtora que também detém uma participação na Martifer) em relação aos termos e condições que deverão regular as relações enquanto acionistas da Martifer.

A contrapartida oferecida por ação “é igual ou ligeiramente superior ao preço médio ponderado das ações apurado em mercado regulamentado nos seis meses imediatamente anteriores à data da publicação deste anúncio preliminar (a saber, é de 2,057 euros por ação – arredondado para cada acionista, se necessário, para o cêntimo imediatamente superior – ou de 2 euros por ação, consoante tais seis meses incluam ou não a presente data)”, adianta a Visabeira.

Na sequência deste anúncio, o Conselho de Administração da CMVM determinou hoje a suspensão da negociação das ações da Martifer, “com o propósito de assegurar que o mercado absorve a informação divulgada pela emitente”.

Em junho, a CMVM concluiu que a Visabeira não estava obrigada a lançar uma OPA sobre a Martifer, dizendo que lhe tinha sido solicitado que “considerasse afastado o dever de lançamento de OPA”, na sequência da celebração de acordos destinados a regular os termos da entrada da Visabeira no capital da Martifer.

Nessa altura, a CMVM concluiu que foi apresentada “prova suficiente de que os termos desses acordos não conferem à Visabeira o poder de exercer influência dominante sobre a Martifer, não se verificando, por isso, os pressupostos legais que determinariam a obrigação de lançamento de uma OPA”.

O negócio acabou por não ser concretizado com a sua substituição pelo acordo agora celebrado pelos três grupos – I’M, Visabeira e Mota-Engil – que obrigou ao lançamento da OPA sobre o “free float” (capital disperso em bolsa) da Martifer, que representa 12,6%. Se o resultado da OPA chegar aos 90%, “a oferente exercerá o direito de aquisição potestativa, o que resultará na exclusão das ações da admissão à negociação no mercado regulamentado com efeitos imediatos”, pode ler-se no anúncio preliminar. O acordo de acionistas também terá de passar pelo crivo da Autoridade da Concorrência.

Já em outubro último, aquando do anúncio da entrada da Visabeira na Martifer, a I’M SGPS revelou que, além do contrato de compra e venda de ações, também foi assinado um acordo parassocial “que regerá as respetivas relações enquanto acionistas” na Martifer. A I’M adiantou ainda que a eficácia dos contratos assinados com a Visabeira estava “dependente de condições”, incluindo o facto de não haver obrigação de lançar uma oferta pública de aquisição sobre o grupo de Oliveira de Frades, que está cotado em bolsa.

Com essa operação, a I’M e a Visabeira passaram a deter 24% cada da Martifer. Já a construtora Mota-Engil passou a ser a principal acionista com 37,5%.

A Martifer fechou as contas de 2024 com uma subida superior a 20 por cento no volume de negócios para os 264,5 milhões de euros e com o maior lucro dos últimos 15 anos: um resultado liquido de 23 milhões de euros. A carteira de encomendas fixou-se em quase 700 milhões de euros. Já a Visabeira, que atingiu no primeiro semestre deste ano um volume de negócios de mais de 1,3 mil milhões de euros, é dona de empresas industriais como a Vista Alegre, a Mob e a Pinewells.

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