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O concelho de Tarouca (distrito de Viseu), a par do de Gondomar, no Porto, foi dos que registaram mais crescimento em dormidas de turistas e capacidade dos alojamentos, respetivamente, entre 2019 e 2024, segundo dados publicados hoje no portal Pordata.
De acordo com os dados, Tarouca é o que “mais aumentou a capacidade dos alojamentos turísticos, entre 2019 e 2024, tendo passado de 70 para 262 camas”.
Em causa estão dados publicados pela Pordata, base de dados da Fundação Francisco Manuel dos Santos, que a partir de hoje, a um mês das eleições autárquicas de 12 de outubro, disponibiliza um portal com 41 indicadores organizados por sete temas (população; educação; habitação; emprego e empresas; acesso a serviços e cultura; turismo; território e ambiente) para os 308 municípios portugueses.
Os dados indicam ainda que Mira (distrito de Coimbra) “é o município com mais dormidas de turistas durante os meses de verão (58,1%), em proporção do total de dormidas de turistas no ano”, e Alenquer (distrito de Lisboa) “é o município onde mais aumentou a taxa de ocupação nos meses de verão, entre 2019 e 2024, passando de 17,6% para 48,4%”.
A Pordata salienta que entre os 119 municípios cujos dados se encontram disponíveis (por tal não colocar em causa os critérios de confidencialidade), os três com maior aumento de dormidas de turistas em alojamento local foram Lagoa (distrito de Faro), São Vicente (Região Autónoma da Madeira) e Anadia (distrito de Aveiro).
Na lista seguem-se Machico (Madeira), Nelas (Viseu), Sardoal (Santarém), Vila Nova de Cerveira (Viana do Castelo), Praia da Vitória (Região Autónoma dos Açores), Monção (Viana do Castelo) e Calheta (Madeira).
Quanto à economia, Lisboa “é o município onde os trabalhadores por conta de outrem são mais escolarizados”, com “13,2 anos de escolaridade, em média”, segundo a Pordata.
Já Castro Verde (Beja), devido sobretudo às minas de Neves Corvo, “é o município onde mais ganhavam os trabalhadores por conta de outrem, em 2023: 2.479,1 euros”, estando Penedono (Viseu) no extremo oposto, sendo “onde menos ganhavam os trabalhadores por conta de outrem, em 2023: 952,9 euros”.
“Os municípios que registaram maior aumento no ganho médio mensal, entre 2021 e 2023, foram Gavião [Portalegre] e Corvo [Açores]”, tendo passado de 858,2 euros para 1.252,5 euros, no primeiro caso (taxa de variação de 45,9%) , e de 1.060,7 euros para 1.500,1 no segundo (41,4%).
Nessa lista seguem-se Santa Cruz das Flores (Açores), com um crescimento de 27,5% (1.163,1 euros para 1.482,6 euros), Mortágua (Viseu), com 25,5% (1.065,6 euros para 1.337,1 euros) e Alcoutim (Faro), com 23,8% (925,5 euros para 1.145,8 euros).
No extremo oposto está Cinfães, que foi mesmo o único concelho a registar uma taxa de variação negativa (-5,1%) no ganho médio mensal, passando de 1.138,3 euros para 1.080,7 euros entre 2021 e 2023.
Em terreno positivo, mas com as mais baixas taxas de variação, estão Porto Santo (Madeira), com crescimento de 1,6% (1.323,5 euros para 1.345,1 euros), Cuba (Beja), com 2,5% (1.083,3 euros para 1.110,8 euros), Ribeira de Pena (Vila Real), com 4,2% (1.158,3 euros para 1.206,7 euros) e Mesão Frio (Vila Real), com 4,8% (982,7 euros para 1.029,5 euros).
Os dados referem ainda que “Cinfães e Mesão Frio foram os municípios onde o aumento salarial entre 2021 e 2023, em percentagem, foi mais favorável às mulheres”, e Gavião e Santa Cruz das Flores onde “foi mais favorável aos homens”.
Já Vila Velha de Ródão (Castelo Branco) “é o município onde as quatro maiores empresas mais peso têm em volume de negócios, com 89%”, e Campo Maior (Portalegre) é “onde as quatro maiores empresas mais pessoas empregam, em proporção, com 66,6%”.
As eleições autárquicas estão marcadas para 12 de outubro.