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A candidata da CDU (PCP-PEV) à Câmara de Sátão, Ângela Bártolo, disse hoje à agência Lusa que a educação e saúde são as suas bandeiras, apesar de também lutar por mais habitação e cultura.
“A saúde e a educação são pilares. E não só, mas são mesmo pilares da minha luta, porque não podem ser incontornáveis e temos de ser incisivos. É muito importante a luta nestas duas áreas tão importantes no desenvolvimento de uma comunidade”, realçou Ângela Bártolo.
A candidata da CDU defendeu ainda à agência Lusa que “os alunos não deviam receber prémios por mérito no valor das notas, a meritocracia é um bocado complicado, porque, às vezes, depende do berço e do incentivo” que recebem.
“Quando o que mais precisamos é de premiar os valores humanos e as atitudes dos jovens nas diversas situações, como em trabalhos de grupo, na relação com o outro”, por exemplo.
Outra das áreas pilares é a da Saúde, “por uma melhor unidade local, mais ainda com a transferência de competências, é uma obrigação ter melhores instalações, mais profissionais e mais serviços ao dispor” dos utentes.
Candidata-se à Câmara pela terceira vez, sempre pela CDU, foi “a primeira mulher satense” a concorrer à Câmara Municipal de Sátão, e vai continuar a lutar porque quer “integrar o executivo, ser oposição séria e verdadeira, ser alternativa, e não alternância”.
Assim como uma “maior democratização no acesso à cultura” e “se é verdade que há escolas municipais de fanca, teatro e uma mais recente de acrobacia, também é verdade que são pagas e por mais que seja um valor simbólico, como diz o presidente, se uma família tem dois ou mais filhos já não é assim tão simbólico”.
“A cultura está a falhar e muito. Por exemplo, o cinema é sempre o mesmo, não há uma alternativa. Há as sessões infantis e acho bem, é para manter, mas depois devia haver escolha e não há. Temos um pequeno museu, mas está sempre fechado e os nossos jovens não conhecem, não abre um único dia”, indicou.
Outra área “muito importante é o da habitação que está consagrado na Constituição” e, mesmo concordando que “os governos têm esse papel” na sociedade, Ângela Bártolo defendeu que as autarquias “devem assumir um papel de envolvimento em planos e programas” municipais.
Ângela Bártolo, 58 anos, casada e mãe de dois filhos, é natural de Mioma, onde integra o rancho folclórico, é formada em Português e Francês e em educação de infância, profissão que exerce há 36 anos. É também docente na universidade sénior de Sátão.
É militante do PCP e da direção do concelho de Sátão e do distrito de Viseu do partido e é membro de organizações como o sindicato dos professores da região centro (SPRC), o núcleo de Viseu do Conselho Português para a Paz e Cooperação (CPPC) e a União de Resistentes Antifascistas Portugueses (URAP).
Às eleições de 12 de outubro, à Câmara Municipal de Sátão, distrito de Viseu, além de Ângela Bártolo, candidata-se também o atual presidente, Alexandre Vaz (PSD), António José Carvalho (PS) e Carlos Miguel (Chega).
Em 2021, o PSD elegeu quatro mandatos, com 48% do eleitorado (3.651 votos), enquanto o PS conquistou três lugares com 40,41% (3.074 votos). O Chega recebeu 483 votos (6,35%) e a CDU 156 (2,05%), num ano em que votaram 7.607 eleitores dos 12.767 inscritos.