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O CDS-PP considera que cumpriu o principal objetivo nas últimas eleições autárquicas em Viseu ao “manter viva a marca do partido” e “ao continuar a afirmar-se como uma força política relevante no panorama local”.
Segundo Hélder Amaral, presidente da Distrital do CDS/PP, o partido “nunca sentiu necessidade de fazer prova de vida”, sublinhando que o regresso ao Parlamento já demonstrava a vitalidade do parceiro da coligação no Governo.
O dirigente, num balanço da noite eleitoral e dos resultados, lembrou que os concelhos onde o PSD contou com o apoio do CDS, os resultados foram positivos. Casos como Oliveira de Frades (onde o presidente João Valério obteve um dos maiores resultados nacionais), Armamar e Resende (a autarquia socialista mudou para as mãos da coligação) são apontados como exemplos de cooperação bem-sucedida. Já nas autarquias onde o entendimento falhou, como em Nelas ou Viseu, Hélder Amaral admite que “as condições de governabilidade serão mais difíceis”.
O foco, garante, esteve em “contribuir para a formação de bons executivos municipais”, sempre com a prioridade de “servir os concelhos antes dos partidos”.
A estratégia passou por apoiar coligações e candidaturas onde houvesse entendimento com o PSD. “Não temos dimensão para impor, mas temos dimensão para ajudar”, referiu o dirigente centrista.
Apesar de um contexto político fragmentado, marcado pelo crescimento da Iniciativa Liberal e do Chega, Hélder Amaral frisou que CDS conseguiu manter a sua presença e eleitores fiéis em vários concelhos. “O resultado demonstra que o partido continua a ter implantação territorial, militância resistente e reconhecimento como solução de gestão local”, afirmou.
Em tom conciliador, o CDS apelou ao diálogo entre forças políticas para garantir estabilidade nas autarquias. “Mais do que procurar culpados, é tempo de concertação e responsabilidade. Só assim se garantirá o desenvolvimento dos concelhos”, conclui a nota centrista.
Para Hélder Amaral, o partido preservou “todas as condições para voltar a ser uma força autárquica relevante”, aspirando a eleger mais vereadores e até a conquistar câmaras municipais de forma independente no futuro.
No distrito de Viseu, o PSD venceu em 13 municípios e o PS em 11, mantendo-se no poder os mesmos partidos políticos que em 2021, com exceção em cinco dos 24 concelhos que mudaram.
Em Viseu, o PSD perde para o PS, Penedono (do PSD para o PS) e Tabuaço (do PSD/CDS-PP para o PS). O PS perdeu Resende para a coligação PSD/CDS-PP e Santa Comba Dão para a coligação PSD/IL.
No domingo, o distrito de Viseu elegeu 144 mandatos em 24 concelhos e 282 freguesias, num total de 66,15% de votantes, ou seja, 221.281 pessoas, de um total de 334.524 inscritos.
O PS conquistou 39,45% do eleitorado (87.288 votos) e 61 mandatos; o PSD foi a segunda força política mais votada, com 27,64% (61.168 votos) e 46 mandatos; seguida da coligação PSD/CDS-PP, 15,53% (34.354 votos), 27 mandatos.
Nós, Cidadãos (quatro); coligação PSD/IL (três); Chega (dois); e CDS-PP (um) elegeram um total de 10 mandatos e os restantes partidos não elegeram, nestas eleições, qualquer candidato no distrito de Viseu.