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A Polícia Judiciária (PJ) anunciou a detenção de duas mulheres, de 40 e 54 anos, funcionárias administrativas de uma Unidade de Saúde Familiar (USF), por suspeita de inscrição fraudulenta de imigrantes no Serviço Nacional de Saúde (SNS). A USF em causa situa-se em Ovar, distrito de Aveiro.
As detenções hoje divulgadas reportam a mais uma fase da chamada operação “Gambérria”, liderada pela Diretoria do Centro da PJ e revelada no dia 7 de maio, quando foi desmantelado um grupo criminoso organizado que se dedicaria à prática reiterada de crimes de auxílio à imigração ilegal, associação de auxílio à imigração ilegal, corrupção, branqueamento de capitais e falsificação de documentos.
A fase da operação que agora levou à detenção das duas funcionárias inclui, segundo um comunicado da PJ, uma busca à USF onde as suspeitas exerciam funções, tendo sido apreendido “um enorme acervo de documentação utilizada em processos de atribuição de forma indevida de números de utentes, que, inequivocamente, correlacionam as detidas com a prática, entre outros, dos crimes de corrupção passiva, associação de auxílio à imigração ilegal e falsidade informática”.
A PJ explica, em comunicado, que a “obtenção do Número Nacional de Utente (NNU) representa a consolidação do processo de legalização em território nacional e a garantia de assistência médica através do SNS”.
As mulheres tem 40 e 54 anos e foram “detidas em cumprimento de mandados de detenção emitidos pelo DIAP Regional de Coimbra, serão oportunamente presentes no Tribunal Central de Instrução Criminal (TCIC), tendo em vista a aplicação de medidas de coação”.
No âmbito da Operação “Gambérria”, já foram detidas 16 pessoas e constituídas arguidas outras 26, entre as quais sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros.
Já em outubro, a Polícia Judiciária deteve mais um elemento de um grupo criminoso que se dedicava à prática reiterada, entre outros, de crimes auxílio à imigração ilegal, associação de auxílio à imigração ilegal, corrupção, branqueamento de capitais e falsificação de documentos, desmantelado no passado mês de maio, no âmbito da Operação “Gambérria”, e na qual foram detidas 13 pessoas, entre as quais sete empresários, uma advogada e uma funcionária da Direção-Geral dos Assuntos Consulares e das Comunidades Portuguesas do Ministério dos Negócios Estrangeiros. Foram, na altura, realizadas 40 buscas domiciliárias e não domiciliárias em Coimbra, Espinho, Carregal do Sal, Amadora, Odivelas, Loures e Lisboa.
Da complexa investigação em curso, iniciada em setembro de 2023, resultou que este grupo criminoso terá vindo a dedicar-se à legalização irregular e massiva de cidadãos estrangeiros em Portugal, obtendo proventos financeiros na ordem dos milhões de euros.